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Entidades do comércio apoiam Prefeitura diante de impasse com feirantes

Associações defendem a necessidade de uma política de requalificação urbana que possibilite o resgate dos espaços públicos, garantindo o direito de ir e vir
19:12 | Mai. 16, 2017
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Entidades do comércio apoiaram a decisão do prefeito Roberto Cláudio de requalificação da rua José Avelino, da avenida Alberto Nepomuceno e do entorno, que provocou conflitos com os feirantes populares da região. A Prefeitura de Fortaleza deu início às obras de revitalização nesta segunda-feira, 15, antes de ser comunicada oficialmente de liminar que impede intervenções na área de comércio, concedida pelo desembargador Durval Aires Filho, na noite de sábado, 13.


Assinam a nota de apoio à Prefeitura, a Fecomercio, a Federação das CDLs do Ceará, a Facic, a CDL, o Sindilojas, a Ascefort e a Ação Novo Centro. As entidades defendem a necessidade de uma política de requalificação urbana que possibilite o resgate dos espaços públicos, garantindo o direito de ir e vir.


"É crucial que empresas e empresários do comércio que pagam impostos e que geram empregos de maneira formal, tenham a garantia de que seus estabelecimentos estejam salvaguardados para que os consumidores possam acessar seus serviços e adquirir seus produtos", afirmam na nota.

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Posição do prefeito


Roberto Cláudio divulgou nesta tarde um vídeo se posicionando sobre as manifestações dos feirantes da José Avelino. Ele diz que o diálogo será mantido, mas não serão aceitas atitudes que coloquem "em risco o convívio e o direito de ir e vir das pessoas".

Terceiro dia de tensão


Desde domingo, 14, o clima é de tensão no cruzamento da rua José Avelino com a avenida Alberto Nepomuceno e seu entorno. Hoje, feirantes e guardas municipais entraram em confronto durante o terceiro dia de impasse.


Os feirantes queimaram pneus para fazer barricada no cruzamento., Já a Guarda Municipal utilizou bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta nas ações.


Segundo o subtentente da Polícia Militar que se identificou somente como Thêmio, durante confronto entre guardas municipais e manifestantes, os agentes entraram na comunidade do "Baixa Pau". Conforme o militar, por conta disso, pessoas não identificadas, que não estavam com os manifestantes, depredaram dois ônibus da empresa Vega, no cruzamento da rua Boris com avenida Presidente Castelo Branco.

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