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Prefeitura inspeciona estabelecimentos comerciais

Fiscalização teve início ontem e será feita em estabelecimentos das sete regionais de Fortaleza
07:00 | Nov. 26, 2016
Autor Luana Severo
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Tipo Notícia
Até o próximo dia 9 de dezembro, fiscais da Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) e da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) vão percorrer as sete regionais da Capital para vistoriar estabelecimentos comerciais e averiguar a situação dos locais quanto aos principais documentos exigidos pela secretaria, como licenças, alvarás ambiental e de saneamento e o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

Os fiscais da Prefeitura iniciaram a operação na última sexta-feira, 25, na Regional I, região do Monte Castelo. Lá, foram inspecionados restaurantes. O POVO acompanhou duas auditorias. Na primeira, o proprietário do estabelecimento não quis dar entrevista. Ele foi advertido sobre questões relacionadas à poluição sonora e  à destinação de resíduos sólidos. “Tô achando (a fiscalização) horrível, vou acabar tendo que fechar as portas por causa da Prefeitura”, reclamou o proprietário, que não se identificou.

Em maio deste ano, na penúltima edição da operação Ambiente Seguro, Diversão Garantida, foram fiscalizados 140 locais e registradas 136 notificações (cada estabelecimento pode ser autuado mais de uma vez). Em 2015, nas duas etapas da operação, foram verificados 313 estabelecimentos, emitidas 359 notificações e feitas 122 apreensões de equipamentos sonoros irregulares. 

“Dificilmente se repetem os infratores”, garantiu o coordenador de Fiscalização da Seuma, Mairlon Moreira. De acordo com ele, bairros com a maior quantidade de irregularidades são, por exemplo, Varjota, Meireles e Aldeota, por causa do perfil do comércio local. 

No restaurante da família do empresário Rodolfo Ponte, 24, um dos vistoriados na sexta pela equipe de fiscalização, praticamente tudo estava em situação regular. Portanto, o estabelecimento não foi autuado. “A fiscalização vir é positivo, mas deve vir com caráter de informar, de forma educativa. O que falta é isso”, cobrou Rodolfo, que acredita que as irregularidades diminuiriam se a população fosse instruída constantemente. 

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