Participamos do

Parada pela Diversidade Sexual em Fortaleza também discute PEC do teto de gastos

18:10 | Nov. 13, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

[FOTO1]

A XVII Parada pela Diversidade Sexual puxa milhares de pessoas pela avenida Beira Mar, na tarde deste domingo, 13. Com o tema “Basta de close errado”, evento organizado pelo Grupo de Resistência Asa Branca (Grab) destaca igualdade de direitos para os LBGTs [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros] e tem tom político contrário ao governo Michel Temer e à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estabelece um teto para os gastos públicos em 20 anos.

A concentração do público começou às 14 horas, e a caminhada foi iniciada por volta das 17 horas. Além de transformistas e pessoas enfeitadas com bandeiras do arco-íris, a parada reúne crianças com seus pais.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

O servidor público Thiago Zulke, por exemplo, trouxe a filha Sofia, 2, para que ela "aprenda desde cedo a respeitar as pessoas’’.

%2b Confira a galeria de fotos da XVII Parada pela Diversidade Sexual

“Esse tema tem o objetivo de fazer a denúncia dos closes errados, que são a tentativa de diminuição dos direitos sociais, incluindo o direito à homossexualidade plena, e o combate às vulnerabilidades e às violências estruturais. A parada celebra a diversidade, os direitos das comunidades LGBTs e denuncia esse cenário, que torna cada vez mais importante que haja políticas efetivas e concretas de combate a essas vulnerabilidades”, explica o presidente do Grab, Francisco Pedrosa.

A estudante Louisy Guardekey levou com as amigas cartazes pedindo respeito ao público LGBT. Ela conta que tomou a iniciativa de se expressar durante o evento pelo fato de o pai ser gay e sofrer preconceito com frequência. “As pessoas demonstram preconceito quando riem e fazem piada com o modo dele de falar. A minha relação com amigos, por conta disso, já foi bastante crítica, mas hoje eles já entenderam. Eu só espero da sociedade mais igualdade". 

Redação O POVO Online com Agência Brasil

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente