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APS critica prisão preventiva de PMs decretada nesta quarta-feira

Em coletiva de imprensa, a entidade afirmou que está se organizando para defender pelo menos 14 dos 45 policiais denunciados por participação na Chacina da Grande Messejana. A APS pretende pedir a revogação das prisões preventivas
16:23 | Ago. 31, 2016
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Dos  44 policiais denunciados pelo Ministério Público do Ceará (MP-CE) por participação na chacina da Grande Messejana, pelo menos 14 estão filiados à Associação dos Profissionais da Segurança (APS) e estão tendo as defesas preparadas por dez advogados. A APS afirma que os defensores terão acesso aos processos nesta quinta-feira, 1º, e que pretendem pedir a revogação das prisões preventivas.

Em entrevista coletiva, na tarde desta quarta-feira, 31, o presidente interino da entidade, Rafael Lima, reinterou que, em relatos, policiais afirmam não ter envolvimento com o caso e criticou as prisões preventivas determinadas pelo colegiado especial designado exclusivamente para este caso - que inclui o titular da 1ª Vara do Júri, o juiz Ely Gonçalves Júnior, e os juízes Bessa Neto, da 1ª Vara de Execuções Penais de Fortaleza, e Adriana Dantas, da Vara Única Privativa de Audiências de Custódia. 

Rafael afirma que os policiais são funcionários públicos, concursados, e que não representam risco aos familiares das 11 vítimas e testemunhas dos assasinatos. O presidente aponta ainda que muitos dos policiais foram surpreendidos pela determinação. Ele conta que os policiais alegam que não estavam trabalhando nas proximidades e os que estavam teriam provas do não envolvimento no massacre.

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Redação O POVO Online 

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