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Sindicância deve apurar morte em Terminal da Lagoa em até 30 dias

Segundo Guarda Municipal, rapaz parecia estar sob efeito de entorpecentes e agentes tentaram acalmá-lo quando ele perdeu os sinais vitais. Vídeo contesta versão ao mostrar guarda com arma de choque
17:19 | Mai. 17, 2016
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Tipo Notícia
A morte de José Marley de Sousa Carvalho, na última sexta-feira, 13, no Terminal da Lagoa, causou discussões a cerca do procedimento adotado pela Guarda Municipal. O homem de 29 anos teria chegado ao local "alterado", aparentemente por uso de entorpecentes, segundo a Guarda. Um vídeo aponta o uso de arma de choque (taser) pelo agente municipal momentos antes do óbito. 
 
A Prefeitura de Fortaleza abriu uma sindicância para apurar o caso. Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã (Sesec), o resultado do processo sair em cerca de 30 dias. Serão reunidos documentos e as partes envolvidas são ouvidas para apurar quais procedimentos foram adotados pela equipe no local. A Sesec afirmou que os familiares de Marley já foram ouvidos.
 
Todos os agentes da Guarda Municipal de Fortaleza, aproximadamente 1.800 pessoas, estão aptos para a utilização do armamento de menor potencial ofensivo. Além deles, mais de mil policiais militares do Batalhão de Choque (BPChoque) e do Batalhão de Policiamento de Guarda de Estabelecimentos Penais (BPGep), fazem uso do armamento. Policiais militares da Força Tática de Apoio (FTA) estão em treinamento e, em breve, também estarão equipados com estas armas.

Veja no vídeo o momento que a Polícia imobiliza Marley:
 
[VIDEO1]
 
Redação O POVO Online

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