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Texto publicado à tarde no Facebook ameaçava explodir prédios públicos

Ação seria retaliação à aprovação de lei que proíbe sinal de celular em áreas próximas a presídios estaduais
12:54 | Abr. 05, 2016
Autor Lucas Barbosa
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Lucas Barbosa Repórter do caderno de Cidades
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Tipo Notícia

Cerca de cinco horas antes da Polícia Militar ser acionada, uma carta foi publicada no Facebook com ameaças ao Governo do Estado caso seja regulamentada a lei que proíbe sinal de celular em presídios cearenses. Junto com o texto, havia a foto de um carro semelhante ao encontrado ao lado da Assembleia Legislativa na noite desta segunda-feira, 4, com 13 quilos de dinamite. A publicação foi postada numa fanpage da Polícia Civil do Ceará.

A carta afirma que "Se o Sr. [Camilo Santana] for adiante com essa lei, fique sabendo que todas as cadeias do Estado vão quebrar ao mesmo tempo, vamos colocar um carro com explosivos em cada órgão público desse estado, esse carro com explosivos é apenas um aviso", diz o texto. Confira a seguir a íntegra:

[VIDEO1]Comentando a própria postagem, o usuário, identificado como ''Jairo Bernadino'', ainda afirma haver outros dez carros-bomba espalhados em estacionamentos de prédios do Governo.

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O POVO Online entrou em contato com a administração da página, que não havia tomado conhecimento da publicação até então. Um administrador, que não quis ser identificado, afirmou ser a primeira vez que ameaça do tipo era publicado no mural da página. Para ele, o perfil é fake, criado especificamente para divulgar a "afronta" à Polícia.

"Nada está descartado"

O coronel Lauro Prado, secretário adjunto de segurança, afirma que a Polícia ainda levanta pistas que possam levar aos responsáveis pela ação. Ele afirma ser "precipitado", no momento, cravar a motivação para o ato. "Nada está descartado, a gente trabalha com todas as opções", afirma.

Também chegou a ser ventilado que o carro seria utilizado em um ataque a um carro-forte que atende a caixas eletrônicos na Assembleia Legislativa. "O que tem de concreto é que os explosivos deixados no carro não poderiam ser remotamente acionados, afirma o secretário adjunto. Ele conta que a polícia ainda levanta imagens que possam mostrar quem deixou o carro no local.

Redação O POVO Online

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