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Três suspeitos de incêndio a ônibus são capturados em Fortaleza

A Polícia apreendeu um revólver calibre 38, drogas, uma balança de precisão e um galão com combustível

20:54 | 07/07/2015
Uma operação entre órgãos da Polícia Civil e da Polícia Militar prendeu dois homens e apreendeu um adolescente de 14 anos, nesta terça-feira, 7, em uma comunidade do bairro Caça e Pesca. Eles são suspeitos de participar dos ataques aos ônibus da rota Jardim Fluminense e da linha São Bernardo/Centro, incendiados nos bairros Canindezinho e Alagadiço Novo, respectivamente.

De acordo com o coronel Francisco Souto, titular do Comando de Policiamento da Capital (CPC), o trio foi capturado com um revólver calibre 38, drogas, uma balança de precisão e um galão com combustível. A substância apreendida seria usada em novo ataque, conforme o militar.

Os dois homens, identificados como Neolí Jarbas da Silva Lopes, 18 anos, e Tiago Cunha de Sousa, 19, foram levados para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Já o adolescente foi conduzido à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

De acordo com o delegado Raphael Villarinho, titular da DRF, equipes da delegacia, do Serviço de Inteligência da Polícia Militar e da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) participaram da operação.

Ameaça aos agentes penitenciários
No último domingo, 5, os envolvidos no ataque ao ônibus no bairro Canindezinho teriam entregue ao motorista uma carta, supostamente escrita por detentos, ameaçando agentes penitenciários. O texto também trazia reivindicações como melhorias na Unidade Penitenciária Francisco Adalberto de Barros Leal (UPFABL), antiga CPPL de Caucaia, conhecida como "Carrapicho", e na Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima (CPPL I), em Itaitinga.

No documento, os supostos presos afirmam que, caso não sejam cumpridas as exigências, agentes penitenciários seriam assassinados. A carta exige ainda "respeito com os presos e suas visitas", "atenção com a falta de água e de energia", "cuidado com as comidas" e que os presos não sejam retirados de suas celas "para bater".
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