David Harvey defende formas democráticas de decisão no espaço urbano
O geógrafo britânico David Harvey, autor do livro “Cidades Rebeldes”, falou sobre protestos e alternativas urbanas na conferência realizada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Ceará (Adufc), na noite desta segunda-feira, 17. Durante a palestra na Concha Acústica, intitulada “Direitos à Cidade e Resistências Urbanas”, ele defendeu uma solução anticapitalista.
“Estamos vivendo aparatos que criminalizam os protestos que querem uma alternativa urbana. O que esta acontecendo agora é insano, e a única alternativa é a solução anticapitalista”, pontuou. Fazendo uma breve contextualização do capitalismo em diferentes países, David afirmou que o Brasil só resistiu à crise internacional devido aos programas sociais como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida.
“As cidades atualmente não servem para as pessoas, não são pensadas para elas e sim para a produção do capital”, detalhou, lembrando a especulação imobiliária. Para ele, o “o sistema de marcado tira o acesso a serviços necessários e não tem condição de diminuir a pobreza”.
Assim, destacou valores de uso no lugar de valores de troca. “Se o capital não tem capacidade de oferecer o que as pessoas precisam, ele deve sair. Por isso as decisões devem ser tomadas de forma democrática”, concluiu Harvey.
“Estamos vivendo aparatos que criminalizam os protestos que querem uma alternativa urbana. O que esta acontecendo agora é insano, e a única alternativa é a solução anticapitalista”, pontuou. Fazendo uma breve contextualização do capitalismo em diferentes países, David afirmou que o Brasil só resistiu à crise internacional devido aos programas sociais como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida.
“As cidades atualmente não servem para as pessoas, não são pensadas para elas e sim para a produção do capital”, detalhou, lembrando a especulação imobiliária. Para ele, o “o sistema de marcado tira o acesso a serviços necessários e não tem condição de diminuir a pobreza”.
Assim, destacou valores de uso no lugar de valores de troca. “Se o capital não tem capacidade de oferecer o que as pessoas precisam, ele deve sair. Por isso as decisões devem ser tomadas de forma democrática”, concluiu Harvey.
Redação O POVO Online, com informações de Rômulo Costa
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