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MP ingressa com ação para que sejam convocados professores aprovados da Urca

Cursos de licenciatura são os que apresentam as maiores deficiências de docentes. Ministério Público do Estado do Ceará pede a convocação de 26 professores aprovados no último concurso para a Urca. Sindicato dos docentes diz existir 138 vagas para professor
17:59 | Out. 29, 2014
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O Ministério Público do Ceará ingressou com uma ação civil pública para que sejam convocados 26 professores aprovados no último concurso realizado pela Universidade Regional do Cariri (Urca), em 2010. O certame tinha validade de dois anos e foi prorrogado por mais dois, até que se venceu na última sexta, 25. Os docentes foram aprovados para preencher vagas em cursos de todos campi, nas cidades do Crato, Juazeiro do Norte, Santana do Cariri, Campos Sales e Missão Velha, no Cariri; e Iguatu, no Sertão Central. 
 
De acordo com o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Ceará, Lucas Felipe Azevedo de Brito, existem 100 vagas de professores efetivos para profissionais que ainda não fazem parte do quadro docente. Outras 38 vagas são para educadores dentro da universidade, que tiveram ascensão profissional. “Estamos estudando o ingresso de pedido de multa por prática de ato de improbidade administrativa contra o governador”, avalia Brito. 
As 26 vagas são para demandas emergenciais. O prazo para o cumprimento da ação é de cinco dias úteis.

Déficit nas licenciaturas

O presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Regional do Cariri (Sindurca), Augusto Nobre, professor do curso de Física, conta que as licenciaturas são os cursos que mais apresentam déficit de professor. “Os cursos de física e de geografia, principalmente. Mas a falta de professores também atinge os cursos de artes”, complementa ele. Segundo o presidente do Sindurca, os aprovados esperam somente a assinatura do ato de nomeação para serem convocados. 
 
O POVO entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece), mas o órgão informou que não se pronunciaria sobre o assunto. Também acionou a Procuradoria Geral do Estado, que informou, por email, que ainda não foi notificada da ação. 

 
Redação O POVO Online 

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