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TJ reconhece que 17ª Vara Criminal não cumpriu convênio com Sejus

Vara não utilizou acordo firmado, que garantia uso Central Integrada de Apoio à Área Criminal (CIAAC)
19:15 | Ago. 07, 2014
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Tipo Notícia

O presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, concluiu que o impasse para a soltura de presos foi criado pela 17ª Vara Criminal. Segundo o desembargador, a Vara não utilizou a Central Integrada de Apoio à Área Criminal (CIAAC) como deveria, descumprindo convênio mantido entre o tribunal e a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), descumprindo o que determina a Portaria nº 58/2013, da diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua.

 

Nos meses de junho e julho deste ano, 15 audiências de instrução e julgamento deixaram de ser realizadas pela 17ª Vara Criminal devido à ausência de réus presos. O problema, segundo a juíza titular da unidade judiciária, Marlúcia de Araújo Bezerra, deve-se a uma falha operacional da Sejus, que não teria feito a escolta dos presos ao fórum, mesmo ciente do dia, horário e local das audiências. Em alguns casos, acusados estão sendo soltos, por excesso de prazo na formação da culpa.

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Após receber ofício da 17ª Vara Criminal, relatando que 15 audiências deixaram de ser realizadas nos meses de junho e julho porque as Casas de Privação Provisória não apresentaram os detentos, o desembargador Brígido mandou equipe tecnicamente capacitada apurar o caso.

 

No documento, foram estabelecidas regras conforme diretrizes do Conselho Nacional de Justiça sobre cumprimento de alvarás de soltura e sobre a movimentação de presos no sistema carcerário.

 

A portaria considera também a necessidade de se concentrar esforços para melhorar a eficiência, eficácia e segurança das informações intercambiadas entre órgãos públicos na área criminal. A CIAAC funciona no Fórum Clóvis Beviláqua e a coordenação dos trabalhos está sob a responsabilidade de servidor efetivo do TJCE.

 

Redação O POVO Online 

 

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