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Lanternas da Paz reúne 350 velas na Lagoa do Opaia

Projeto é promovido por entidades para realizar um ato simbólico em homenagem às vítimas das bombas atômicas do Japão
20:13 | Ago. 08, 2014
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Um total de 350 velas, sobre o fundo de garrafas pet e ornadas com bandeirinhas brancas, foi colocado, no início da noite desta sexta, 8, na Lagoa do Opaia, no Vila União, na Regional IV de Fortaleza. O evento Lanternas da Paz é uma homenagem, feita por uma reunião de entidades, às vítimas das bombas atômicas lançadas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, no fim da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945.

 

Essa foi a oitava edição o evento, promovido pela Associação de Moradores da Vila União e o Centro de Valorização da Vida (CVV). Dessa vez, o encontrou começou no meio da tarde, por volta das 15 horas, com apresentações de grupos de dança e de teatro. “A iniciativa objetiva incentivar a Cultura de Paz no mundo, relembrando o fato para que nunca mais ocorram crimes como esses”, explica a voluntária do CVV, Rosalba Fernandes.

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Dezenas de crianças participaram do evento, colocando as pequenas velas sobre as águas. Cerca de 350 pessoas fizeram uma pequena procissão pelo entorno da lagoa, com a proposta de fazer um pedido público de paz, não somente para o bairro, mas para toda a Capital. “Além de ser um gesto visualmente bonito, mostra que ainda podemos acreditar no amor e na fraternidade entre as pessoas”, detalha Nilza Viana, voluntária do CVV.

 

Um pouco antes, por volta das 15 horas, ocorreu uma programação cultural na Lagoa, com a apresentação da Quadrilha Infantil do Zé Testinha, do teatro de bonecos da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), além de um coral e grupo dança das crianças do bairro e da Associação Casa de Afonso e Maria, uma entidade no bairro Vicente Pinzóm que oferece para a comunidade aulas de balé, karatê e futebol, além de um ponto de leitura em parceria com a Coelce.

 

A ideia de relembrar o sacrifício das vítimas de Hiroshima e Nagasaki e transformar esse fato terrível num ato pela paz surgiu nos Estados Unidos.  Quem trouxe a iniciativa para o Ceará foi a voluntária do CVV, Gilmaíse Mendes, que integra também a entidade beneficente Casa de Afonso e Maria. “Oito anos depois, o evento já é tradição entre as boas ideias para promover a Cultura de Paz no Ceará”, explica Nilza.

 

Rosalba conta que o suporte para as velas, feito com garrafas pet, é recolhido por catadores para a reciclagem. O Laternas para a Paz tem o apoio da Universidade Estadual do Ceará (Uece), a Fundação Mokiti Okada e a Cagece.

 

Redação O POVO Online 

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