Terminal do Conjunto Ceará volta a funcionar após protesto de motoristas
Segundo a Etufor, o protesto foi uma ação pontual e voluntária dos trabalhadores da empresa Siará GrandeAtualizada às 19h55min
O terminal do Conjunto Ceará, que esteve fechado no fim da tarde desta segunda-feira, 9, por motoristas da empresa Siará Grande, voltou a funcionar por volta de 19h15min. O ato, segundo os trabalhadores, foi motivado devido a assaltos que aconteceram hoje em linhas de ônibus que passam pelo equipamento.
De acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), as ações de embarque e desembarque ficaram sendo realizadas do lado de fora do local.
Ainda segundo o órgão, o protesto foi uma ação pontual e voluntária dos trabalhadores dessa empresa, assim, não teria ligação com as últimas manifestações organizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro). Os ônibus que estavam dentro do terminal ficaram impedidos de sair do local.
Porém, de acordo com o Sintro, uma comissão foi enviada ao local para verificar a situação. Agentes da Etufor estiveram no local para realizar as ações de embarque e desembarque.
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AssineAssalto a ônibus <br> Segundo o Comando de Policiamento da Capital (CPC), um assalto foi registrado, na tarde desta segunda-feira, 9, em um ônibus que fazia a linha Bonsucesso/Lagoa. O assalto ocorreu na rua Vital Brasil, que dá acesso ao bairro Conjunto Ceará, por volta das 13 horas, conforme informações do coronel João Batista, do CPC.
Após o assalto, os acusados fugiram, mas foram capturados pela Polícia perto da casa deles, na rua Emílio de Menezes. Um adulto, que não foi reconhecido, foi liberado após a captura e dois adolescentes foram apreendidos. Os objetos do passageiros foram recuperados, ainda segundo João Batista, e os suspeitos encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente.
Greve de ônibus
Na última semana, representantes do Sintro e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) sentaram em mesa de negociação. A categoria reivindica, além do reajuste de 18%, cesta básica no valor de R$ 120 e vale-refeição de R$ 12.
Empresários teriam dado a negociação por encerrada, conforme o Sintro, que não aceitou reajuste oferecido de 7% - ganho real de 1,12%.
Não havendo novo posicionamento do Sindiônibus ou retorno às rodadas de negociações, os dirigentes do sindicato afirmaram que poderão deflagrar greve, "respeitando os avisos ao Sindiônibus e ao poder público", e o prazo de 72 horas para começar a paralisação.
Veja vídeo:
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Redação O POVO Online
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