Policiais civis não pretendem paralisar atividades ainda, segundo sindicato

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Ceará (Sinpol) informou, nesta terça-feira, 3, que busca uma solução intermediária para o impasse com o Governo, de modo que a população não seja prejudicada com greves. Nesta manhã, uma comissão da categoria tenta uma reunião com o presidente da Assembleia Legislativa (AL), Zezinho Albuquerque (Pros).

O secretário-geral do Sinpol, Mário Marques, disse que alguns policiais estão concentrados na sede AL, na avenida Desembargador Moreira, buscando uma negociação com o Governo. “Chegamos e os portões foram fechados. Agora, uma comissão entrou no local e esperamos que seja recebido pelo presidente”, completa.

Os policiais civis decretaram estado de greve no último sábado, 31, após assembleia da categoria na subsede do sindicato. Com a deliberação, paralisações e atos da categoria podem ser realizados a qualquer momento, mas por enquanto, a categoria informou que espera não prejudicar a população de Fortaleza.

No sábado, o presidente do Sinpol-CE, Gustavo Simplício, disse que a partir de quinta-feira, 5 (quando completam 72 horas da oficialização do estado de greve para o Governo), assembleias podem ser convocadas a qualquer momento e, com isso, a greve ser decretada.

O POVO Online tentou entrar em contato com o presidente da AL, Zezinho Albuquerque (Pros) e com o vice, Tin Gomes (PHS), mas as ligações foram para a caixa postal.

Reivindicações
O objetivo dos policias é dialogar com o Governo do Estado e garantir valorização profissional. Desde dezembro de 2013, o sindicato realiza a campanha Polícia Legal, que busca mais atenção e reconhecimento da profissão.

Os policiais esperam, também, pelo fim do pagamento de salário de nível médio para quem tem nível superior. O Sinpol informou ainda que está marcada uma paralisação da categoria para o dia 12 de junho, dia de abertura da Copa do Mundo, caso até lá não haja negociação.

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