Infraero vai suspender pagamento ao consórcio das obras no aeroporto

A Infraero suspenderá o pagamento ao consórcio CPM Novo Fortaleza, que toca as obras de reforma e ampliação do Aeroporto Pinto Martins. Empresa atende recomendação do Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) e a suspensão vai até a finalização da rescisão.

Em abril, a Infraero rompeu o contrato com o consórcio e iniciou o processo administrativo para rescisão unilateral. Agora, a suspensão dos pagamentos foi confirmada em ofício encaminhado pela presidência da Infraero ao MPF. Segundo o procurador Alessander Sales, autor da recomendação, a suspensão visa assegurar que eventuais prejuízos aos cofres públicos possam ser ressarcidos.

As obras do Aeroporto Pinto Martins deveriam ser entregues antes da Copa. Mas, com os atrasos, a previsão é de que só estejam concluídas em 2017. Como a nova área do terminal de passageiros não ficou pronta para atender a demanda gerada pelo evento esportivo,uma estrutura provisória foi instalada. A Infraero alega que além dos recursos gastos para o "puxadinho", deixou de lucrar com o aluguel de espaços.

A previsão, conforme o MPF, é que a suspensão dure até a finalização do processo de rescisão e da mensuração dos prejuízos financeiros causados. O POVO Online tentou entrar em contato com a direção do COM Fortaleza, mas as ligações não foram atendidas.

Puxadinho
A estrutura provisória, que funcionará de maio a julho, custou R$ 1,7 milhões. O “puxadinho” foi a solução encontrada para atender a demanda ante o atraso das obras do novo terminal de passageiros, que deveriam ser entregues para o mundial, mas estão com apenas 25,1% de conclusão.

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