"Me ligou de madrugada para dizer que estava bem", diz mulher do cearense que sobreviveu a avalanche
Deslizamento aconteceu na sexta-feira (1h15 de sábado em Brasília) no Monte Everest e matou pelo menos doze sherpas nepalenses
Uma avalanche, que aconteceu na sexta-feira (1h15 de sábado em Brasília) no Monte Everest, matou pelo menos doze sherpas nepalenses; três deles integravam a equipe do cearense Rosier Alexandre, 45 anos.
Natural de Monsenhor Tabosa, o montanhista estava no acampamento base na hora da avalanche, segundo a esposa, Danubia Pereira. Esse já é considerado o acidente mais violento da história da maior montanha do mundo.
O deslizamento aconteceu a 5.900 metros de altitude. “Toda escalada no Everest acontece com apoio dos sherpas. Eles são essenciais, têm bom condicionamento, montam acampamentos”, afirma Danubia.
Os dois nativos da equipe encontrados mortos haviam subido a montanha para preparar o acampamento do campo 1 - são quatro no total - e foram surpreendidos pela avalanche. “A expectativa era que todos subissem no domingo ou na segunda-feira”.
Além de Rosier e os nativos, integram a equipe um montanhista alemão, uma guatemalteca, e dois guias norte-americanos; um deles já escalou o Everest três vezes. Agora, aguardam uma nova avaliação das autoridades locais, que deve ocorrer na manhã deste sábado, para saber se já continuam a expedição, permanecem no acampamento base ou retornam.
“Fiquei sabendo do acidente pelo Rosier, que me ligou de madrugada para dizer que estava bem. A equipe estava abalada, as notícias eram desencontradas”, disse Danubia. Ela conta ter ficado tranquila após o contato, mas apreensiva para saber se ele continua. “Estou confiante, sei que ele é prudente, já retornou de outras escaladas quando não tinha condições de seguir”, afirma
O montanhista saiu de Fortaleza em 29 de março, mas a escalada iniciou no último dia 4, quando começou ciclo de aclimatação, período para adaptação do corpo. Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente
Natural de Monsenhor Tabosa, o montanhista estava no acampamento base na hora da avalanche, segundo a esposa, Danubia Pereira. Esse já é considerado o acidente mais violento da história da maior montanha do mundo.
O deslizamento aconteceu a 5.900 metros de altitude. “Toda escalada no Everest acontece com apoio dos sherpas. Eles são essenciais, têm bom condicionamento, montam acampamentos”, afirma Danubia.
Os dois nativos da equipe encontrados mortos haviam subido a montanha para preparar o acampamento do campo 1 - são quatro no total - e foram surpreendidos pela avalanche. “A expectativa era que todos subissem no domingo ou na segunda-feira”.
Além de Rosier e os nativos, integram a equipe um montanhista alemão, uma guatemalteca, e dois guias norte-americanos; um deles já escalou o Everest três vezes. Agora, aguardam uma nova avaliação das autoridades locais, que deve ocorrer na manhã deste sábado, para saber se já continuam a expedição, permanecem no acampamento base ou retornam.
“Fiquei sabendo do acidente pelo Rosier, que me ligou de madrugada para dizer que estava bem. A equipe estava abalada, as notícias eram desencontradas”, disse Danubia. Ela conta ter ficado tranquila após o contato, mas apreensiva para saber se ele continua. “Estou confiante, sei que ele é prudente, já retornou de outras escaladas quando não tinha condições de seguir”, afirma
O montanhista saiu de Fortaleza em 29 de março, mas a escalada iniciou no último dia 4, quando começou ciclo de aclimatação, período para adaptação do corpo. Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente