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Justiça mantém prisão de jovem acusada de atropelar e matar três

19:17 | 02/04/2012
A estudante universitária Amanda Cruz da Silva, acusada de atropelar e matar três pessoas, no último dia 17, teve seu pedido de relaxamento de prisão negado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), nesta segunda-feira, 2.

O advogado de defesa, Mauro Escórcio, apresentou o pedido de relaxamento no dia 23 de março argumentando que a prisão em flagrante foi ilegal. Segundo a defesa, Amanda não estava sob efeito de álcool ou qualquer substância toxicológica no momento do acidente. Para o advogado, o atropelamento foi uma fatalidade.

Na decisão, o juiz José de Castro Andrade, da 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, responsável por analisar o pedido de relaxamento, ressaltou que o crime “abalou toda a sociedade, afrontando a paz e a segurança”. No dia 22 de março, o juiz já havia convertido a prisão em flagrante em preventiva.

O promotor de Justiça Humberto Ibiapina Lima apresentou parecer contrário à concessão da liberdade, por considerar que o auto de prisão em flagrante não apresentou falhas que pudessem anular sua validade.

Acidente
O acidente ocorreu, no início da tarde de sábado, 17 de março, na avenida Deputado Paulino Rocha, em Fortaleza. Segundo testemunhas, a motorista havia descido em alta velocidade pelo viaduto da avenida Oliveira Paiva.

O carro que ela dirigia subiu a calçada e acertou uma adolescente de 16 anos, que estava grávida, o filho de 11 meses da jovem e um senhor, identificado como José Flávio Bezerra. Os três morreram.

No depoimento, a jovem contou que chegou de uma festa por volta das 6 horas e dormiu por cerca de três horas. O exame de alcoolemia deu negativo.

Redação O POVO Online

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