Histórias do Bem: antes de amamentar o primeiro filho, Vitória superou um câncer
O episódio "As vitórias de Vitória" conta como Vitória Vieira foi do diagnóstico de câncer de mama à amamentação do primeiro filho. Vídeo compõe série "Histórias do Bem", produzida pela Hapvida NotreDame Intermédica.Muitas mulheres não contam com a possibilidade de não amamentarem seus filhos quando se tornarem mães. Esse era o receio de Vitória Vieira, que antes de concretizar o sonho de ter o primeiro filho, teve de lidar com um câncer de mama. A história é retratada no episódio "As vitórias de Vitória" da série Histórias do Bem, produzida pela Hapvida NotreDame Intermédica.
A doença foi descoberta durante uma aula de crossfit, quando Vitória topou em uma barra de exercícios. Como consequência, as mãos ficaram vermelhas, sintoma que persistiu após uma semana do episódio. Foi quando Vitória decidiu fazer um autoexame de mama.
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“Eu senti um nódulo grande e compartilhei com a minha família. Logo que isso aconteceu eu já procurei os médicos, primeiramente o ginecologista, e já foi identificado vários nódulos. Eu fui para um outro especialista, que foi o mastologista, e foi quando tudo começou”, relata. A suspeita foi confirmada em 2020, no auge da pandemia, e Vitória interrompeu o desejo de se tornar mãe para iniciar o tratamento contra o câncer, que incluiu mastectomia.
O mastologista Giovanni Freitas Magalhães, que acompanhou o caso, explica que descartou a crença em uma lesão benigna quando verificou a dimensão do nódulo. Uma biópsia cirúrgica confirmou o diagnóstico. O tratamento envolveu quimioterapia, que impacta o organismo de forma agressiva e pode levar à esterilidade.
“Os quimioterápicos que a gente usa para a mama não são específicos para a célula mamária. Então, eles atingem outros órgãos. Na mulher jovem, o ovário sofre muito com essa quimioterapia, podendo causar esterilidade e levando a uma menopausa precoce”, explica o médico.
Giovanni informou a Vitória que a Hapvida NotreDame Intermédica conta com todo o aparato para tratar seu tumor e a encorajou a lutar, afirmando que faria o possível para que um dia ela se tornasse mãe.
Tão logo a doença regrediu, Vitória retomou o sonho. Engravidou um mês após a retirada do dispositivo intrauterino (DIU), utilizado durante o tratamento. Após o nascimento de seu filho Ravi, ela conseguiu amamentá-lo. Uma surpresa, considerando o tratamento pelo qual havia passado.
“Devido ao meu tratamento do câncer, eu tive que retirar as minhas duas mamas. Eu só fiquei com 2% delas, que foi o meu mamilo. Me preparei para não amamentar, mas no fundo, quem é mãe sabe que esse é um vínculo inesquecível. No primeiro momento eu peguei ele no meu colo e depois de uns trinta, quarenta minutos, eu senti algumas gotas saírem do meu peito, e aí eu coloquei o meu filho no meu peito e tive essa sensação de poder amamentá-lo”, relata a mãe, emocionada.