Hapvida

Gestação e maternidade na pandemia

Para driblar as adversidades do isolamento, Hapvida intensifica ações do programa Nascer Bem e dá dicas sobre saúde para mães e filhos

A pandemia afetou todos os segmentos da sociedade, e a maternidade não teria como ficar de fora. Uma tarefa que nunca teve nada de simples agora ficou mais desafiadora, com o distanciamento social e o medo da doença. Um dos obstáculos apontados pelo Dr. Fredson da Silva, neonatologista do Sistema Hapvida, é a dificuldade de manter uma rotina com atividades interativas dentro de casa, e a consequente terceirização dos cuidados das crianças para as telas de dispositivos eletrônicos.

“A grande utilização de meios eletrônicos por crianças é ruim para o desenvolvimento e faz com que elas percam interações, podendo ficar tão envolvidas que deixam de se comunicar com as pessoas por conta de só ver o mundo acontecer. Ela também pode causar transtornos do sono e agitação”, explica. Segundo o médico, as crianças não deveriam ter exposição a nenhuma tela até os dois anos de idade. Dos dois aos sete, a criança pode ser exposta até duas horas por dia. “Outro desafio é a limitação dos convívios sociais, que deixa um grau de ansiedade muito elevado, principalmente em adolescentes, por serem um público mais sensível”, completa.

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Assim, a dica do médico é jamais deixar as crianças e os jovens se isolarem, estabelecendo uma rotina estruturada com horários definidos para todas as atividades. Podem ser incluídas brincadeiras sensoriais e motoras, dança e jogos que estimulem o gasto de energia e a socialização, além das refeições em família e rituais da hora do sono

MÃES E GESTANTES DEVEM FICAR ATENTAS À SAÚDE MENTAL

Não são só os filhos que sofrem durante este momento. As mães, e principalmente as gestantes, também estão suscetíveis ao medo e à angústia. Tudo é muito novo, e o instinto de cuidar da família só aumenta. De acordo com o neuropsicólogo do Sistema Hapvida, Carol Costa, a pandemia causou uma explosão de casos de ansiedade, depressão e crises nervosas nas pessoas. As gestantes, devido às questões hormonais, acabam ficando mais sensíveis a esse contexto, muitas vezes temendo sair de casa e pelo futuro do bebê.

A realidade negativa pode até gerar sintomas físicos na mãe, como tremores, dores de cabeça, sudorese, insônia, irritabilidade e melancolia profunda. “A melhor coisa nesse momento é manter a serenidade, com a certeza de que este tempo vai passar. O acompanhamento psicológico pode ser fundamental para as gestantes mais sensíveis, pois o especialista tem as ferramentas necessárias para ajudar. Além disso, ter o entendimento racional que se você tomar os devidos cuidados, não vai se contaminar”, ressalta o especialista.

Dicas

> Buscar acompanhamento psicológico

> Investir em técnicas de relaxamento e atividades de lazer, como ler livros e assistir filmes

> Curtir a maternidade, realizando atividades que fortalecem vínculo entre mães e filhos

> No trabalho, respeitar os limites do corpo e da mente para evitar sobrecarga

PROGRAMA NASCER BEM

Para levar o conforto necessário o Hapvida, idealizou o programa Nascer Bem, com o objetivo de reestruturar o atendimento de pré-natal do plano de saúde, trazendo mais segurança às gestantes, incentivando o parto adequado e diminuindo as intercorrências durante todo o ciclo da gravidez. “O grande diferencial do programa é a inclusão da enfermagem obstétrica no atendimento pré-natal que agrega valor ao processo da linha de cuidado obstétrica, uma vez que a condução da gestação, desde sua descoberta até a consulta pós-parto, somam-se acolhimento, qualidade, segurança do binômio, rastreabilidade de patologias e condução assertiva.

Assim, a categoria profissional tem papel disruptivo na linha de cuidado, em todas as fases, sendo o start e finalização do ciclo assistencial”,defende a diretora nacional do Nascer Bem, Catarina Nucci. A equipe conta com médicos e enfermeiros obstetras, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, que trabalham o assoalho pélvico, além de suporte online de pediatras e consultoras de amamentação, que tratam questões sobre os cuidados com o recém nascido. Outro destaque do programa é o Núcleo de Alto Risco, que dedica atenção especial às mulheres grávidas que apresentam patologias que podem se agravar durante a gestação ou problemas que podem ter sido desencadeados durante esse período.

Na pandemia, a iniciativa investiu em visitas guiadas online à maternidade, buscando tranquilizar as gestantes que não poderiam visitar o local antes do momento do parto. Atualmente presente em Fortaleza, Recife, Belém e Salvador, o programa tem 15.300 gestantes ativas na rede toda e realiza, por mês, 1.500 partos, dos quais 43% são humanizados.

Uma das mulheres a dar à luz com o amparo do programa em Fortaleza foi a gerente de cobranças, Sheila Planas. Ela revela que os encontros online, com várias palestras de profissionais sobre assuntos desde o parto até os primeiros cuidados com os recém-nascidos, foram um importante destaque da iniciativa. Sheila lembra que já havia passado por dois partos naturais e tinha certeza de sua escolha. “No Hapvida, minha vontade de ter parto adequado foi muito incentivada. Nos atenderam super bem, um ambiente com música leve, foi natural, minha vontade foi respeitada e atendeu minha expectativa. Quando entendi um pouco melhor sobre o programa eu pensei: ‘é isso que eu preciso’. Se eu pudesse contribuir para que mais pessoas tivessem essa consciência, eu gostaria”, relata.

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