Hapvida

O uso da desospitalização para salvar vidas

Estratégia permite que pacientes com Covid-19, com indicação médica, possam se recuperar em casa com suporte clínico

Com o avanço da segunda onda da pandemia de Covid-19, profissionais da saúde de todo o País têm feito um esforço coletivo para enfrentar a pandemia, adotando estratégias que salvam vidas. Nos hospitais do Sistema Hapvida, uma das metodologias que tem sido utilizada com esse intuito é a desospitalização. Essa estratégia permite que pacientes com Covid-19, com indicação médica, possam se recuperar em casa com suporte clínico.

Segundo Carlos Loja, diretor executivo da Rede Assistencial do Sistema Hapvida, a estratégia tem como principal objetivo disponibilizar espaço para atender a todos os beneficiários e foca em tornar o ambiente domiciliar propício para a recuperação plena dos pacientes que já receberam alta hospitalar. “Em casos selecionados e com equipes especializadas, estamos conseguindo dar continuidade ao tratamento desses pacientes em casa, permitindo que estejam próximos às suas famílias. Isso tem feito toda a diferença dentro do nosso sistema para o resultado assistencial”, explica.

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De acordo com a Dra. Luciane Amaral, diretora médica do Sistema Hapvida, o programa foi iniciado logo que a segunda onda da pandemia foi constatada em Fortaleza. “Até agora, quase 5 mil pacientes foram atendidos através do serviço e tiveram acesso ao suporte da nossa equipe de profissionais”, pontua Luciane. Entre os serviços oferecidos aos pacientes que passam pelo processo de desospitalização estão atendimento médico a distância, acompanhamento psicológico e nutricional e fisioterapia.

A importância da fisioterapia pós-Covid

Após 18 dias de internação em decorrência do agravamento da Covid-19 - 13 deles passados na UTI -, o fisioterapeuta Nonato Simões, 29, foi um dos beneficiários da desospitalização. Apesar da alta hospitalar, ele precisou continuar com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para se recuperar plenamente. “Desde o atendimento na emergência, recebi bastante atenção da equipe, o que continuou em casa. Poder me recuperar no conforto do lar, com a atenção da minha família, fez toda a diferença”, conta.

Um dos serviços utilizados por Nonato nesse processo foi o acompanhamento fisioterapêutico residencial, um dos principais suportes para recuperar pacientes infectados pelo coronavírus. Isso ocorre porque, segundo o coordenador de fisioterapia domiciliar do Sistema Hapvida, Vitor Silveira, a doença costuma ocasionar o comprometimento cardiopulmonar associado ou não à parte musculoesquelética. Por isso, muitos pacientes apresentam sintomas como: fadiga, dispneia, dor torácica, queda de saturação ao realizar esforços, mialgias, entre outros. “É importante que o profissional avalie a necessidade de cada paciente e determine o plano terapêutico como também sua duração. A reabilitação personalizada faz toda a diferença para recuperação física e respiratória”, ressalta.

Assistência e cuidados com a saúde mental

Profissionais ligados aos cuidados socioemocionais também fazem parte do processo de desospitalização. Para Jussara Pessoa, assistente social do Hapvida, é essencial que ações socioeducativas sejam realizadas junto à família para que o paciente possa voltar ao convívio familiar e social de maneira saudável, garantindo um retorno integral e seguro.

Além disso, também é necessário garantir que não só o paciente, como toda a sua família, terão apoio psicológico para lidar com as consequências emocionais da doença. Esse suporte, segundo a psicóloga Grace Anne Saldanha, é feito desde o acolhimento inicial, na chegada do paciente ao hospital. “Entendemos que a família também adoece, principalmente nesse momento da pandemia que estamos vivendo. Por isso, o paciente e sua rede de apoio têm esse suporte emocional durante o processo de hospitalização e, também, após a alta, através da telepsicologia”, afirma.

Fique ligado!

Durante a recuperação dos pacientes, as medidas contra o coronavírus devem ser mantidas por ele e por toda a rede de apoio que o assiste. Portanto, é preciso continuar investindo no distanciamento social, usar máscara ao sair, lavar as mãos e usar álcool gel, mesmo após a cura.

 

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