Energia Limpa

Energia eólica: quais os desafios e as oportunidades no Ceará?

Live de projeto sobre energias limpas debate, nesta quarta, 24, a capacidade instalada e o potencial de crescimento da energia eólica no Estado

Quando se fala em geração de energia eólica, o Ceará é destaque, com capacidade instalada de 2.273 MW* e 92 parques eólicos. A energia dos ventos é renovável, não polui, tem um bom custo-benefício e gera empregos. Os desafios e as oportunidades da geração de energia eólica no Ceará é tema de live do O POVO, nesta quarta-feira, 24, às 18h. A discussão faz parte do projeto "Energia Limpa - O Ceará na vanguarda da geração de energias renováveis". A transmissão é gratuita nas redes socais do O POVO Online.

Joaquim Rolim, coordenador do Núcleo de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), e Jonathan Colombo, Gerente de Relações Institucionais, Marketing e Comunicação para América Latina da Vestas, participam da live "Energia Eólica, capacidade instalada e potencial de crescimento para o Ceará". A mediação será feita pela Adailma Mendes.

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Segundo Rolim, há cada vez maior adesão a nível mundial de energias limpas, principalmente eólica e solar. "As energias renováveis passam a ter papel cada vez mais relevante, aliado ao fato de já serem as fontes de menor custo para geração de energia", aponta ele.

O coordenador de Energia cita os dados do novo Atlas Eólico e Solar do Ceará, desenvolvido pela Fiec, em parceria com Adece e Sebrae: "As torres eólicas passaram de uma altura de 50 metros em 2000 para 150 metros atualmente. Também surgiu a possibilidade de gerar energia eólica no mar. Os novos potenciais identificados são de 94.300 MW para geração eólica em terra, de 117.000 MW no mar e de 643.000 MW para geração solar fotovoltaica. São potenciais expressivos, que poderiam suprir mais de duas vezes toda a energia elétrica atualmente consumida pelo Brasil.”

Por enquanto, a energia eólica é a segunda fonte de geração de energia elétrica no Brasil, atrás apenas da hidrelétrica. "Em dias de recorde, já chegou a atender até 17% do País durante todo o dia. É uma trajetória virtuosa de crescimento sustentável no Brasil, compatível com o desenvolvimento de uma indústria que foi criada praticamente do zero no País", afirma a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum.

Empregos e desenvolvimento regional

Os empregos gerados com a energia eólica vão desde a fábrica até as regiões mais remotas onde estão os parques. "A energia eólica permite que os proprietários de terras onde estão os aerogeradores tenham outras atividades na mesma terra, gera renda por meio do pagamento de arrendamentos. E é um incentivo também ao turismo ao promover desenvolvimento regional", acrescenta Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

A Vestas, empresa dinamarquesa produtora de turbinas de energia eólica, já contribuiu para a geração de 3.200 empregos no Ceará, de acordo com Jonathan Colombo, gerente de Relações Institucionais para América Latina. Somente para a produção dos hubs e nacelles da turbina V150-4.2 MW na fábrica em Aquiraz, foram 200 contratações diretas. E, durante a pandemia, todos os colaboradores foram mantidos sem necessidade de renegociação de contratos.

"Também estamos ligados a três mil empregos indiretos, relacionados à produção de componentes como as pás eólicas que são produzidas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. A criação de empregos não se restringe ao Ceará, já que existe demanda nos estados onde estão localizados os projetos dos parques eólicos. Vale também lembrar que as oportunidades de emprego seguem existindo ao longo da vida útil dos aerogeradores, que superam, em média, os 20 anos. Para que eles continuem tendo o desempenho esperado, a atuação de especialistas em operação e manutenção é fundamental. Hoje, a Vestas conta com mais 300 colaboradores que trabalham exclusivamente nessa área", completa Jonathan Colombo.

*Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), acesso em 17/3

Ranking

No Brasil, o Ceará apareceu em quarto lugar no ranking de capacidade instalada de energia eólica por estado, com 2.179,3 MW. Fica atrás do Rio Grande do Norte (5.154,2 MW), da Bahia (4.879,6 MW) e do Piauí (2.275,9 MW), de acordo com o levantamento da ABEEólica publicado no último dia 11 de fevereiro. A potência é menor do que o número acima descrito pela Aneel, cujo registro é mais atualizado.

Serviço

Projeto "Energia Limpa - O Ceará na vanguarda da geração de energias renováveis"

Live "Energia Eólica, capacidade instalada e potencial de crescimento para o Ceará"

Quando: 24/3, às 18 horas (ao vivo)

 

 

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