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Entenda como a visão pode ser prejudicada pela diabetes

Dia Mundial da Diabetes, celebrado nesta quarta, ajuda a esclarecer a população acerca dos perigos da doença. Prevenção e acompanhamento oftalmológico são melhor ferramenta para evitar complicações
08:00 | Nov. 14, 2018
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[FOTO1] Em alusão à importância da prevenção à diabetes, acontece nesta quarta, 14, o Dia Mundial de Diabetes. A data é uma iniciativa conjunta da Federação Internacional de Diabetes (IDF) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) e terá, no Brasil, ações em diversas cidades. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), atualmente, o País registra mais de 13 milhões de portadores de diabetes. Doença crônica e sistêmica que afeta múltiplos órgãos do corpo humano, influenciando especialmente olhos e rins, a patologia manifesta-se quando o organismo não produz insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, de maneira suficiente ou não consegue administrá-la adequadamente.

 

O aparecimento de imagens turvas no campo de visão do paciente, variação no grau do óculos e catarata precoce são algumas das manifestações oftálmicas mais comuns em pacientes diabéticos. Mas casos mais graves podem resultar em glaucoma ou, até mesmo, perda total da capacidade de enxergar. O processo, no entanto, ocorre de forma lenta, e as chances de reversão são diretamente proporcionais à precocidade com a qual o paciente descobre o problema. A oftalmologista Socorro Carvalho (CRM-CE 5690 | RQE 2524) sugere que, para evitar consequências graves ao aparelho ocular, pacientes diabéticos acompanhem regularmente os níveis de glicose e monitorem impactos resultantes das taxas de açúcar no sangue.

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“Algumas vezes, o paciente diabético já apresenta alteração anatômica na retina, porém não percebe queixas visuais. Por isso, o endocrinologista solicita ao paciente a avaliação periódica do oftalmologista, para poder detectar a doença no seu início, a fim de que ela seja tratada logo e não deixe sequelas.” A avaliação do paciente diabético com o oftalmologista, aponta a médica, precisa ser anual, independente da necessidade de troca de óculos. Nessa avaliação, o especialista realiza exame de fundo de olho, ou mapeamento da retina, em busca de alguma alteração causada pela diabetes.

“Em pacientes com diabetes, é necessário realizar exame de angiografia fluorescente para avaliar a necessidade de tratamento com laser ou injeção intravítrea de antiangiogênico, sabendo o paciente, no entanto, que o tratamento de base (preventivo) sempre será o melhor controle da diabetes”, explica a médica.

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[FOTO1] Em alusão à importância da prevenção à diabetes, acontece nesta quarta, 14, o Dia Mundial de Diabetes. A data é uma iniciativa conjunta da Federação Internacional de Diabetes (IDF) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) e terá, no Brasil, ações em diversas cidades. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), atualmente, o País registra mais de 13 milhões de portadores de diabetes. Doença crônica e sistêmica que afeta múltiplos órgãos do corpo humano, influenciando especialmente olhos e rins, a patologia manifesta-se quando o organismo não produz insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, de maneira suficiente ou não consegue administrá-la adequadamente.

 

O aparecimento de imagens turvas no campo de visão do paciente, variação no grau do óculos e catarata precoce são algumas das manifestações oftálmicas mais comuns em pacientes diabéticos. Mas casos mais graves podem resultar em glaucoma ou, até mesmo, perda total da capacidade de enxergar. O processo, no entanto, ocorre de forma lenta, e as chances de reversão são diretamente proporcionais à precocidade com a qual o paciente descobre o problema. A oftalmologista Socorro Carvalho (CRM-CE 5690 | RQE 2524) sugere que, para evitar consequências graves ao aparelho ocular, pacientes diabéticos acompanhem regularmente os níveis de glicose e monitorem impactos resultantes das taxas de açúcar no sangue.

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“Em pacientes com diabetes, é necessário realizar exame de angiografia fluorescente para avaliar a necessidade de tratamento com laser ou injeção intravítrea de antiangiogênico, sabendo o paciente, no entanto, que o tratamento de base (preventivo) sempre será o melhor controle da diabetes”, explica a médica.

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Doença silenciosa, glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo

08:55 | Jun. 15, 2018 Tipo

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A visão possui papel fundamental para a sobrevivência humana. Através dela, é possível locomover-se com segurança, observar a qualidade dos alimentos, bem como desfrutar de afetos, como o sorriso de um filho. Expostos aos gases e à poeira do ambiente natural, os olhos merecem uma série de cuidados, a fim de evitar inclusive problemas futuros, a exemplo do glaucoma.

Doença silenciosa que atinge cerca de 70 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda causa de cegueira permanente no mundo. No Brasil, estimativas do Ministério da Saúde (MS) apontam que cerca de 900 mil pessoas sofrem com a doença. De modo a promover conscientização sobre essa e outras doenças do globo ocular, em todo dia 10 de julho é realizado o Dia Mundial da Saúde Ocular.

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A patologia costuma surgir por volta dos 40 anos de idade, período em que as idas ao médico devem ser intensificadas, explica a oftalmologista Socorro Carvalho. “A pressão do olho vai aumentando e seu nervo vai sofrendo um dano por conta desse aumento. A visão vai ficando ruim, as pessoas acham que os óculos estão velhos, chegam aqui achando que precisam trocá-los, mas o problema não é esse. A única maneira de saber [se o paciente tem glaucoma] é fazendo um exame oftalmológico para medir a pressão do olho.”

Na maioria das vezes o glaucoma, pondera a médica, precisa ter alguns fatores de risco observados. “O corticoide é um excelente anti-inflamatório, mas ele pode predispor o aumento da pressão do olho, então temos que usá-lo com muita parcimônia. Há riscos também para quem apresenta pressão alta e diabetes”, aponta. Ela destaca ainda que, apesar de a doença estar ligada a fatores genéticos, parentes costumam desconhecer a presença do glaucoma na família. “Quando perguntamos ao paciente se existe algum caso de glaucoma na família, ele não sabe responder, porque não conhece a doença. Ao longo da consulta ele vai lembrando ‘Ah, eu tenho uma tia que usa um colírio pra baixar a pressão do olho’. Então fica difícil você prevenir, tratar algo que você não sabe o que é.”

Catarata segue como preocupação

A doença que mais causa cegueira no mundo segue sendo a catarata, que costuma aparecer por volta dos 50 anos de idade. Cirurgias que corrijam a opacidade do cristalino, forma técnica de se chamar a doença ocular, estão entre os procedimentos mais procurados na oftalmologia, explica Socorro. “A catarata é um processo fisiológico do ser humano. Desenvolve-se naturalmente à medida que a pessoa vai envelhecendo. Não tem escapatória: se a pessoa vai viver muito tempo, vai apresentar catarata. A gente nem considera mais doença. Todo mundo tem um parente, geralmente de mais idade, que fez uma cirurgia. Então é mais fácil as pessoas terem conhecimento do que é a catarata.”

[FOTO2]

Cuidados com saúde ocular desde a infância

A prevenção na saúde dos olhos começa com a realização do “Teste do Olhinho”, também conhecido como “Teste do Reflexo Vermelho”. Aplicado em bebês, o exame não busca compreender se a criança necessitará de óculos, mas se existem alterações na anatomia ocular, explica a oftalmologista. “Nesse teste, a gente observa se a criança nasceu com alguma alteração anatômica, que impeça o desenvolvimento correto da sua visão.”

Depois da realização deste exame, o ideal é que os pais levem seus filhos pela primeira vez ao oftalmologista por volta dos três anos de idade. “[Esse período] é quando a criança começa na escola a copiar da lousa, a escrever, ou seja, começa a usar a visão para longe. Até então, ela usava a visão mais para perto, em atividades como pintura, por exemplo. Hoje, as pessoas estão mais conscientes, não há mais aquela ideia de que se é criança, então não tem problema de visão. A escola vem ajudando. Às vezes, a mãe traz a criança orientada pela professora.”

Ainda em relação à infância, o tempo passado na frente do celular ou computador pode acelerar o processo de miopia, adverte Socorro. “Existem trabalhos [científicos] que mostram que crianças que passam muito tempo de frente a telas de computador, celular, aumentam mais o grau, ou seja, a miopia vai se desenvolver mais rápido.” Curiosamente, essa relação ‘celular-miopia’ não se repete em adultos, pondera. “É comum as pessoas acharem que o problema de vista delas decorre de muito tempo no computador, nos celulares, mas não existe uma relação direta de causa e feito. Pelo menos até agora não é o que os estudos apontam.”

[FOTO3] 

Serviço

Oftalmologista Socorro Carvalho

Onde: clínica Otomédica (av. 13 de Maio, 1189 – Fátima)

Quando: de segunda à sexta-feira, das 9 às 11h30, e das 15 às 17h30, por ordem de chegada (as quartas de manhã, não há atendimento)

Mais informações: (85) 3257 1793 | drasocorrocarvalho.com.br

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Doença silenciosa que atinge cerca de 70 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda causa de cegueira permanente no mundo. No Brasil, estimativas do Ministério da Saúde (MS) apontam que cerca de 900 mil pessoas sofrem com a doença. De modo a promover conscientização sobre essa e outras doenças do globo ocular, em todo dia 10 de julho é realizado o Dia Mundial da Saúde Ocular.

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Na maioria das vezes o glaucoma, pondera a médica, precisa ter alguns fatores de risco observados. “O corticoide é um excelente anti-inflamatório, mas ele pode predispor o aumento da pressão do olho, então temos que usá-lo com muita parcimônia. Há riscos também para quem apresenta pressão alta e diabetes”, aponta. Ela destaca ainda que, apesar de a doença estar ligada a fatores genéticos, parentes costumam desconhecer a presença do glaucoma na família. “Quando perguntamos ao paciente se existe algum caso de glaucoma na família, ele não sabe responder, porque não conhece a doença. Ao longo da consulta ele vai lembrando ‘Ah, eu tenho uma tia que usa um colírio pra baixar a pressão do olho’. Então fica difícil você prevenir, tratar algo que você não sabe o que é.”

Catarata segue como preocupação

A doença que mais causa cegueira no mundo segue sendo a catarata, que costuma aparecer por volta dos 50 anos de idade. Cirurgias que corrijam a opacidade do cristalino, forma técnica de se chamar a doença ocular, estão entre os procedimentos mais procurados na oftalmologia, explica Socorro. “A catarata é um processo fisiológico do ser humano. Desenvolve-se naturalmente à medida que a pessoa vai envelhecendo. Não tem escapatória: se a pessoa vai viver muito tempo, vai apresentar catarata. A gente nem considera mais doença. Todo mundo tem um parente, geralmente de mais idade, que fez uma cirurgia. Então é mais fácil as pessoas terem conhecimento do que é a catarata.”

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Cuidados com saúde ocular desde a infância

A prevenção na saúde dos olhos começa com a realização do “Teste do Olhinho”, também conhecido como “Teste do Reflexo Vermelho”. Aplicado em bebês, o exame não busca compreender se a criança necessitará de óculos, mas se existem alterações na anatomia ocular, explica a oftalmologista. “Nesse teste, a gente observa se a criança nasceu com alguma alteração anatômica, que impeça o desenvolvimento correto da sua visão.”

Depois da realização deste exame, o ideal é que os pais levem seus filhos pela primeira vez ao oftalmologista por volta dos três anos de idade. “[Esse período] é quando a criança começa na escola a copiar da lousa, a escrever, ou seja, começa a usar a visão para longe. Até então, ela usava a visão mais para perto, em atividades como pintura, por exemplo. Hoje, as pessoas estão mais conscientes, não há mais aquela ideia de que se é criança, então não tem problema de visão. A escola vem ajudando. Às vezes, a mãe traz a criança orientada pela professora.”

Ainda em relação à infância, o tempo passado na frente do celular ou computador pode acelerar o processo de miopia, adverte Socorro. “Existem trabalhos [científicos] que mostram que crianças que passam muito tempo de frente a telas de computador, celular, aumentam mais o grau, ou seja, a miopia vai se desenvolver mais rápido.” Curiosamente, essa relação ‘celular-miopia’ não se repete em adultos, pondera. “É comum as pessoas acharem que o problema de vista delas decorre de muito tempo no computador, nos celulares, mas não existe uma relação direta de causa e feito. Pelo menos até agora não é o que os estudos apontam.”

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Onde: clínica Otomédica (av. 13 de Maio, 1189 – Fátima)

Quando: de segunda à sexta-feira, das 9 às 11h30, e das 15 às 17h30, por ordem de chegada (as quartas de manhã, não há atendimento)

Mais informações: (85) 3257 1793 | drasocorrocarvalho.com.br

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