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CREF5 segue em negociações com Governo do Estado

Nesta terça, 21, está programada outra reunião do CREF5 com o Grupo de Retomada do Governo do Ceará para negociar a volta da atuação dos profissionais de Educação Física
07:00 | Jul. 21, 2020
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Nesta segunda-feira, 20, iniciou a quarta fase do plano de retomada responsável da economia em Fortaleza. Até aqui, o Conselho Regional de Educação Física (CREF5) já conquistou alguns avanços para atuação dos profissionais. Inicialmente, a liberação da prática de atividade física estava prevista apenas para quarta fase. O CREF5 conseguiu, por meio das reuniões com o Grupo de Retomada (GT) do Governo do Estado, a antecipação da liberação de treinos individuais e corridas em espaços privados e vias públicas para as fases dois e três, inclusive com a exigência de que a orientação seja por profissional registrado no CREF.

Na última sexta-feira, 17, o CREF5-CE enviou um ofício para o Governo do Estado com discussão do faseamento do setor a partir da quarta fase. Após apresentar dados científicos e epidemiológicos, que comprovam a segurança para o funcionamento dos estabelecimentos esportivos, o CREF5 sugeriu a abertura gradual, seguindo todas as orientações sanitárias, das academias, dos boxes de crosstraining e dos espaços cobertos, com abertura nas laterais. Porém, tais alternativas não foram incluídas no último decreto estadual.

Nesta terça, dia 21, está programada outra reunião do CREF5 com o GT de Retomada. Na pauta, serão discutidas novas possibilidades, como anunciado pelo Governo na última segunda, 20. Desde o início da pandemia, o CREF5, e outras entidades que representam o setor, negociam a retomada da atuação dos profissionais de Educação Física. No entanto, o GT de Retomada informou ao CREF5 que o fato ocorrido na última sexta-feira, 17, atribuído pelas autoridades locais à manifestação pacífica dos profissionais de Educação Física, atrapalhou as negociações em curso para abertura gradual dos estabelecimentos. O CREF5 continuará buscando alternativas junto ao Governo Estadual e antecipa que não desistirá de conquistar a retomada plena para os profissionais.

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Desde o início da pandemia, o CREF5, e outras entidades que representam o setor, negociam a retomada da atuação dos profissionais de Educação Física
Desde o início da pandemia, o CREF5, e outras entidades que representam o setor, negociam a retomada da atuação dos profissionais de Educação Física (Foto: Getty Images/iStockphoto)


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Atuação do CREF5 durante a pandemia protege o profissional de educação física e regulariza profissão

PUBLIEDITORIAL
06:00 | Jul. 21, 2021 Tipo Publieditorial

A prática de atividades físicas em academias foi considerada atividade essencial em decisão sancionada pelo Prefeito de Fortaleza, José Sarto Nogueira (PDT), em março deste ano. Além disso, o Governador do Ceará Camilo Santana (PT) anunciou, em abril, a liberação de atividades físicas em espaços públicos e abertos. São conquistas como essas que têm guiado os objetivos do Conselho Regional de Educação Física da 5ª Região (CREF5-CE) neste momento de pandemia.

Para que essas decisões pudessem ser tomadas, a presidente do CREF5-CE, Andrea Benevides, explica que a principal dificuldade foi convencer as autoridades responsáveis da necessidade da prática e da possibilidade de se ter uma retomada gradual com segurança. Para combater essa resistência, foram apresentados estudos com dados científicos e epidemiológicos que mostram as consequências do confinamento e da ausência das atividades físicas adequadas para a saúde da população.

“O profissional de Educação Física é o maior aliado do Estado na prevenção, promoção e tratamento de saúde da população. As pessoas entenderam a importância de um estilo de vida ativo para resguardar o sistema imunológico”, aponta Andrea. O conselho atuou, ainda, para garantir a vacinação dos profissionais de educação física e outras dificuldades que o setor possa estar enfrentando.

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De acordo com a profissional de Educação Física e empreendedora Taiana Lohmann, a atuação do Conselho abarca, também, a preocupação com a formação dos profissionais, com a promoção de cursos e palestras online. “O Conselho fez o que pôde, não mediu esforços para que tivéssemos condições de voltar a atuar. A postura do profissional de educação física frente ao CREF5 deve ser se aproximar para ajudar”, sugere.

A fiscalização é outra atividade atribuída ao Conselho, já que, como informa Andrea, algumas restrições que permanecem, como em relação à prática de esportes coletivos e à estruturação de equipamentos em público para atendimento, ainda se mostram necessárias para evitar aglomerações. Além disso, foi fundamental reforçar a regularização da atividade, visto que muitos educadores tiveram que migrar para plataformas online, um ambiente mais suscetível a falsos profissionais. Em 2020, foram protocoladas 31 notícias-crimes após análise de perfis em redes sociais, além de terem sido recebidas 45 denúncias de exercício ilegal online e 31 de academias funcionando descumprindo o decreto vigente na época.

Para o sócio das academias Greenlife, Victor Erbereli, o trabalho do Conselho pela categoria auxilia na expectativa otimista para a atividade. “A busca por um estilo de vida mais saudável tem aumentado muito e estão chegando às academias pessoas que nunca haviam treinado. Vejo esse mercado crescendo muito nos próximos anos”, indica.

Fiscalização do CREF5 CE durante a pandemia (março 2020 - maio 2021) no Ceará

Foram fiscalizados:

- 1.472 profissionais registrados

- 413 pessoas físicas não -profissionais (estudantes, graduados sem registro ou pessoa sem formação)

- 137 estabelecimentos

- 1.161 certificados pelo Cref5

- 599 sem registro no Cref5

Foram encaminhados:

- 326 pessoas por exercício ilegal da profissão, sendo 40 pelo exercício ilegal online

- 253 pessoas por exercício irregular da profissão (profissionais fora da categoria de habilitação)
Foram atendidas 183 denúncias, sendo 128 só na região metropolitana de Fortaleza.

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CREF5-CE critica abertura das academias apenas na quarta fase do plano de retomada

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01:44 | Mai. 30, 2020 Tipo Publieditorial

Na última quinta-feira, dia 28 de maio, o governador do Ceará, Camilo Santana, apresentou o “plano responsável de abertura das atividades econômicas e comportamentais” do Ceará, em virtude da pandemia da Covid-19. Dentre as medidas, o chefe do executivo estadual anunciou que, a partir do próximo dia 1º de junho, inicia a chamada fase de transição, em que treinos de esportes individuais estão autorizados e previstos no tópico do Esporte, Cultura e Lazer. Porém, apesar da conquista, o Conselho Regional de Educação Física da 5ª Região (CREF5-CE) contesta o fato de as academias e clubes estarem com previsão de abertura listada apenas para a quarta fase do plano, apenas em meados de julho.



“Neste início nem estava sendo pensado o retorno da prática da atividade física, mesmo de forma individualizada. Por meio das reuniões e articulações com o secretário da Regional II de Fortaleza, Ferruccio Feitosa, o secretário de Esporte e Juventude do Estado, Rogério Nogueira Pinheiro, e com o vereador Benigno Junior essa conquista foi possível”, ressalta o presidente do CREF5-CE, Jorge Henrique Monteiro. Como o documento não detalha o que considera por treinos individuais e nem onde podem ser realizados, o CREF5 esclarece que são aqueles treinos em que não há interação com o oponente. Ou seja, a ação do praticante não é condicionada à ação de um outro. Portanto, o CREF5-CE entende que natação, musculação, atletismo, treinamento funcional, ciclismo, corrida, entre outras modalidades, estão aptas a serem realizadas, em locais públicos e privados, desde que de forma individualizada, exceto nas dependências de academias e clubes e com a orientação de um profissional, como personal trainer e professores habilitados. Isto é, só não pode retornar no momento esportes e exercícios coletivos.



No que se refere à quarta fase, em que estão previstas o retorno de academias e clubes, a vice - presidente do CREF5, Andrea Benevides, faz críticas à elaboração do plano divulgado para a retomada. Afinal, desde o início da pandemia, foi formada uma Comissão Temporária de Enfrentamento de Situação Emergencial. Composta também por entidades como a Associação Cearense de Personal Trainers (ACEPT), do Sindicato das Empresas de Condicionamento Físico do Estado do Ceará (SINDFIT), da Associação das Assessorias Esportivas do Ceará (AAEF-CE) e da Associação dos Profissionais de Educação Física do Estado do Ceará (APEFICE), a comissão realizava, com frequência, reuniões virtuais com representantes dos poderes municipal e estadual. Como resultado, um documento foi entregue pelo CREF5 para assessorar o chefe do Executivo no estabelecimento de políticas e diretrizes específicas da área, propondo a edição de normativas, a celebração de acordos ou a promoção de reformas estruturais que impactem no restabelecimento do ritmo de crescimento deste setor cearense, anterior ao período da pandemia. Conforme o documento elaborado pelo CREF5, a sugestão era de que as atividades ao ar livre, a exemplo das com atuação do personal trainer e assessorias esportivas, estivessem presentes na primeira fase e as atividades nas academias e clubes constassem na segunda fase da abertura. Porém, como considera Andrea, o plano de abertura, divulgado nesta quinta, não levou em consideração as necessidades dos profissionais, diante da pandemia, e nem a saúde da sociedade.



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“O documento estadual foi evasivo e não contemplou tudo que apresentamos e levamos ao Grupo de Trabalho do Governo do Estado. Foram muitos estudos e argumentos que comprovavam a importância da liberação urgente de espaços para prática da atividade física. Isso do ponto de vista da saúde da sociedade, já que a prática regular do exercício físico contribui para reduzir as internações e as mortes prematuras por doenças não transmissíveis, além de melhorar o sistema imunológico e promover benefícios na promoção da saúde mental, diminuindo a demanda do sistema de saúde e as dificuldades durante a pandemia do novo coronavírus. Além do ponto de vista econômico, uma vez que o Ceará é o segundo estado do Nordeste em número de academias, com um total de 1.788 estabelecimentos e 13.92 0 profissionais registrados no CREF5-CE. O fechamento desses estabelecimentos por mais tempo traz grandes impactos para o mercado, para os profissionais e para a sociedade. No documento que apresentamos, listamos como a atuação do profissional, seja em ambientes públicos ou privados, poderia acontecer de forma segura, respeitando todas as orientações de higiene e proteção dos praticantes e profissionais”, contesta a vice-presidente do CREF5.

 

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