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Quando procurar uma unidade de pronto atendimento?

A visita ao pronto atendimento é indicada em casos mais graves, que realmente necessitam de uma avaliação médica, para evitar a exposição a vírus e bactérias
08:00 | Dez. 06, 2018
Autor O POVO
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Determinar a hora certa de procurar uma unidade de atendimento médico pode ser uma tarefa difícil, especialmente em épocas com doenças de fácil contágio, como viroses, gripes e conjuntivites. Vale ficar atento se é mesmo indispensável visitar um hospital, tendo em vista a probabilidade de contrair outras doenças no ambiente.

De acordo com Gregório Márcio, clínico geral do Hapvida, o primeiro sinal de que uma consulta médica em um hospital é necessária é a intensidade ou permanência de sintomas considerados preocupantes. “Geralmente, pedimos para o paciente vir quando tem mais de 48 de febre, mesmo que seja febre baixa; com o surgimento de alguma gravidade, como falta de ar excessiva, sangramentos, desmaios, dores fortes e diarreia intensa”, explica.

Dores articulares intensas, aparecimento de manchas pelo corpo e dores de cabeça intensas, principalmente se acompanhada de outros sintomas, também são apontadas por Márcio como sinais de que é importante buscar atendimento. “Dor de cabeça que está ligada às náuseas, vômitos, perda de movimentos, convulsões, desorientação, déficits motores ou cognitivos e desmaio são indicativos para procurar um médico para avaliação.”

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Gregório Márcio explica que as doenças são classificadas como crônicas ou agudas. No caso de sintomas agudos, como os já citados, a indicação é, realmente, procurar uma opinião médica. “Vamos supor que você teve uma dor de ontem para hoje que lhe impede de caminhar. Você não levou nenhuma pancada, tem hábitos de vida saudáveis, mas apareceu essa dor. Pode ser uma trombose venosa profunda. Então, sintomas agudos, súbitos, que apareceram do nada, deve procurar um hospital”, exemplifica.

Nos casos de queixas mais antigas, a recomendação é marcar uma consulta eletiva. “Sintomas que já existem há 30, 60 dias, o mais adequado é procurar um médico em um consultório, em atendimentos ambulatoriais. É muito difícil que uma dor no pé que existe há dois meses vá lhe matar”, explica.

O médico enfatiza, ainda, que o atendimento deve ser feito por um profissional qualificado. “Temos que destacar que a vida vale muito mais do que uma consulta em um balcão de farmácia. Ainda existe a cultura de ir à farmácia, perguntar o remédio para aquele sintoma e tomá-lo. Evite essas consultas, porque você pode receber más prescrições. Às vezes, a doença não é aquilo que parece ser e o profissional que está ali não está habilitado para dar diagnósticos e tratamentos”, ressalta.

Sobre o momento de levar ou não ao hospital

Mãe de cinco crianças com idades entre três e 11 anos, a analista de sistemas Lilia Ramalho Martins pensa bem antes de levar os filhos ao hospital. “Minha filha mais velha já foi muito ao pronto atendimento porque, à época, eu não sabia tanto o que fazer [quando ela adoecia]. Hoje, evito ao máximo levá-los porque já tive experiências de levar meus filhos ao hospital com uma doença e eles voltarem com outros sintomas”, conta.

Para Lilia, uma das situações que a fazem observar a necessidade de atendimento médico é quando percebe que a criança precisa de um antibiótico, ainda que a mãe tente tratar em casa, com métodos mais naturais como com soro caseiro, por exemplo. “É raro um dos meus filhos precisar de antibiótico, mas pode acontecer. Dependendo do caso, posso até tentar marcar uma consulta com o pediatra que acompanha, mas nem sempre é rápido conseguir marcar, então, às vezes, é necessário ir ao hospital”, afirma.

Outro caso que faz a analista de sistemas buscar atendimento para os filhos é quando há desidratação decorrente de virose ou infecção gastrointestinal. “Quando é uma diarreia, dá para evitar a ida ao pronto-atendimento, pois consigo fazer a reidratação oralmente, mas quando é com vômito é mais difícil, porque a gente dá o remédio, faz a hidratação e a criança vomita de novo.”

Diferença de urgência e emergência

A urgência é para casos onde haja uma situação de desconforto, uma situação que não existe risco de morte, mas que deve ser resolvido em, no máximo 24h, como, por exemplo, uma correção ortopédica por fratura, alguma criança com febre persistente sem melhora, uma desidratação.

Já a emergência é uma situação grave com risco de morte e que deve ser resolvido imediatamente, como, por exemplo, uma parada cardíaca, uma hemorragia, um trauma crânio encefálico com sinais de hipertensão intracraniana, com sinais de coma, uma convulsão de difícil controle.

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Fimose em crianças: como reconhecer e tratar?

primeira infância
07:00 | Nov. 27, 2020 Tipo Publieditorial

Quadro comum na medicina, e mais ainda na pediatria, a fimose caracteriza-se pelo excesso de pele na região do prepúcio – mais especificamente na glande, onde está localizado o meato urinário masculino, ou seja, por onde sai a urina. Porém, apesar de ser um problema cuja resolução pode ocorrer naturalmente, alguns casos podem necessitar de intervenção medicamentosa ou cirúrgica.

Segundo Fredson da Silva, pediatra e neonatologista do Sistema Hapvida, isso ocorre porque a fimose pode ser fisiológica ou patológica. “A grande maioria dos casos é fisiológica e se resolve espontaneamente, sem nenhum tipo de manobra ou exercício para forçar a abertura do prepúcio, até os cinco anos de idade. Nessas situações, é necessário apenas observação, paciência e higiene”, explica o médico.

Em outros casos, no entanto, o problema pode se tornar mais complexo. Foi o que ocorreu com o estudante G. M., 21, que aos três anos começou a se queixar de dores ao urinar. Ele, inicialmente, precisou passar uma pomada, mas não resolveu, sendo necessário fazer a cirurgia.

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A recuperação da cirurgia levou menos de duas semanas. Apesar da sensibilidade na região íntima nos primeiros dias, G. conta que não teve problemas após o procedimento – pelo contrário. “Lembro que nem precisei faltar tantos dias de aula, porque após uma semana já tinha me acostumado e não sentia mais a região tão sensível. Depois da operação, conseguia fazer a higiene correta e não tive mais nenhum incômodo ou dor. Ficou tudo mais fácil”, conta.

Detecção precoce

Por ser um problema que costuma aparecer nos primeiros anos de vida, a detecção precoce da fimose, bem como o acompanhamento pediátrico adequado, são essenciais para compreender a necessidade de procedimentos mais invasivos e evitar o aparecimento de outras doenças, de acordo com Fredson da Silva.

“A fimose patológica pode levar a uma infecção local e até mesmo a infecções urinárias de repetição. Por isso, é preciso investigar as possibilidades de tratamento o quanto antes. A cirurgia nem sempre será a resposta; o tratamento também pode ser feito com pomadas de aplicação local. A decisão sobre o melhor tratamento caberá ao médico, e por isso é importante ter sempre o acompanhamento de um pediatra de confiança”, ressalta.

 

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Crianças: dificuldade de respirar pode ser adenoide

HIPOETROFIA ADENOIDEAN
07:00 | Nov. 26, 2020 Tipo Publieditorial

A adenoide é um tecido linfoide, ou seja, pode ajudar na defesa do organismo. Fica na região interna da cavidade nasal, próximo à garganta. É natural em qualquer indivíduo, porém, algumas pessoas podem apresentar um crescimento exagerado da adenoide e, consequentemente, dificuldades respiratórias.

"Algumas crianças desenvolvem a adenoide com o tempo. Com passar de um ano, dois anos, a tendência é que ela vá regredindo naturalmente, mas, em algumas crianças, ela pode aumentar", explica o otorrinolaringologista do Hapvida, Eduardo Younes.

Essas crianças com hipertrofia adenoideana respiram com dificuldade. "Mãe e pai vão perceber um ronco, um barulho mais difícil na respiração. O ar passa na adenoide e gera um ronco característico, obrigando a criança a respirar exclusivamente pela boca", acrescenta Younes

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A adenoide aumentada é diagnosticada por médico otorrinolaringologista, através de exame de raio-X da face ou nasofibroscopia (endoscopia nasal). "Se a adenoide estiver obstruindo uma boa parte da coluna respiratória, é necessário tirar, fazer uma cirurgia”.

Essa cirurgia alivia muito a respiração da criança. Nos dias subsequentes ao procedimento, ela já terá uma respiração normal pelo nariz.

 

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Hapvida já realizou mais de 200 mil consultas via telemedicina

INOVAÇÃO NA PANDEMIA
07:00 | Nov. 25, 2020 Tipo Publieditorial

Com a chegada da pandemia, grupos e equipamentos de saúde precisaram se reinventar. Para evitar a superlotação e fazer com que hospitais e clínicas conseguissem atender pessoas infectadas pelo coronavírus sem deixar de lado os demais pacientes, o Ministério da Saúde (MS) autorizou o uso da telemedicina no País em março deste ano, tornando possível o acesso a tratamentos de qualidade sem a necessidade de locomoção pelas cidades.

Desde abril, o Sistema Hapvida realizou mais de 200 mil consultas remotas. “A inovação é um dos nossos pilares, e isso trouxe benefícios diretos para os nossos clientes durante a pandemia. Já realizávamos uma infinidade de consultas por vídeo no antigo formato autorizado pelo MS e, quando o novo formato foi adotado, levamos apenas uma semana para começar as primeiras teleconsultas. Dessa forma, os beneficiários puderam continuar tendo acesso à saúde de qualidade na proteção de seus lares”, conta Gustavo Barros, vice-presidente de Assuntos Estratégicos do Hapvida.

Além da teleconsulta direta, o grupo também vem utilizando dispositivos de inteligência artificial para leitura de imagens de raio-X de tórax, visando automatizar o apoio ao diagnóstico de Covid-19, e uma plataforma de teleconsulta de urgência, com atendimento médico por vídeo. O cliente também dispõe de outras tecnologias, como biometria facial, bot de triagem de casos de emergência e triagem inicial online de urgência adulto e pediátrico.

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Relacionamento com o cliente

Junto às plataformas para realizar atendimento médico personalizado à distância, o Sistema Hapvida também investiu em formas de tornar o relacionamento com o cliente mais próximo e eficaz.

“Nós desenvolvemos o acesso online para comercialização do plano de saúde, para que os clientes que queiram aderir ao plano possam fazer isso sem sair de casa”, completa Gustavo Barros.

Como forma de manter o atendimento de qualidade e identificar possíveis falhas de comunicação, o grupo também instituiu um sistema de avaliação online que pode ser realizado após cada procedimento, o “Atendimento 5 Estrelas”, fazendo com que o processo de melhorias seja contínuo.

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Será que estou em um relacionamento abusivo?

VIOLÊNCIA
07:00 | Nov. 24, 2020 Tipo Publieditorial

Poder e dominação sustentam uma relação abusiva. É quando um dos parceiros tenta controlar a vida do companheiro e exerce, para isso, várias formas de violência. Sair de um relacionamento abusivo depende de conhecimento acerca dos mecanismos de manipulação e de ajuda psicológica, familiar e, às vezes, até legal.

A psicóloga do Sistema Hapvida, Brigida Nogueira, explica que o relacionamento abusivo acontece quando existe pelo menos um tipo de violência. Pode ser física, psicológica, sexual, financeira ou tecnológica. "Essas violências ocorrem em ciclos. As coisas vão acontecendo gradativamente: ocorre a violência em si, depois o que a gente chama de lua de mel, o parceiro se arrepende, diz que vai mudar e manipula psicologicamente essa vítima para que ela não saia dessa relação", explica.

Um dos principais alertas, segundo Brigida, é a própria dúvida: “Estou ou não em um relacionamento abusivo?”. "Uma característica importante de relação abusiva também é que existe uma discrepância do poder entre um sobre o outro, ou seja, posição de desigualdade", frisa.

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Embora o comportamento abusivo também possa ser demonstrado por mulheres, elas são as principais vítimas de relacionamentos abusivos. Para definir uma relação abusiva, também são levados em conta fatores como sofrimento causado, frequência do abuso, ciclo da agressão e escalonagem da violência.

Mas, em geral, quanto antes a pessoa perceber que está em um relacionamento abusivo, mais fácil será para ela se desvencilhar, além de evitar mais prejuízos emocionais decorrentes desse tipo de relação. "Busque ajuda, é muito difícil a pessoa violentada sair sem ajuda. Procure terapeuta, alguém que possa te ajudar a tomar essa decisão e a seguir em frente", reforça Brigida.

Tipos de violências em um relacionamento abusivo:

Física: mais evidente, quando o parceiro parte para a agressão física com socos, empurrões, pontapés, beliscões, puxões de cabelo;

Psicológica: quando o parceiro deprecia, manipula, faz chantagens emocionais e muda a direção da conversa. A vítima se sente culpada, confusa e acha que é responsável pelos conflitos da relação;

Sexual: o parceiro utiliza poder de persuasão para conseguir gratificações sexuais mesmo com a negativa do companheiro para determinada prática sexual;

Financeira: o abusador exerce poder de persuasão para recompensa financeira, extorquindo, gastando todo o dinheiro da vítima. Também ocorre quando o abusador é responsável pelo sustento da família e não viabiliza recursos financeiros para que a vítima consiga independência financeira, até mesmo a proibindo de trabalhar ou estudar;

Tecnológica: o abusador tenta dominar a vida do parceiro nas redes sociais, exigindo senhas, controlando conversas e interações.

Sentimentos recorrentes das vítimas de relacionamento abusivo:

- Dúvida;

- Confusão mental;

- Ansiedade;

- Insegurança;

- Esperança de que o parceiro mude e os abusos cessem.

Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência: Ligue 180 (funciona 24h).

 

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Como perceber se a saúde mental está abalada

APOIO EMOCIONAL
07:00 | Out. 23, 2020 Tipo Publieditorial

Especialmente em momentos mais estressantes, é essencial prestar atenção em possíveis sinais de adoecimento mental. Com a crise causada pela Covid-19, autoridades da saúde têm registrado número elevado de sintomas relacionados a transtornos de ordem psíquica; no entanto, por não saber identificar os sintomas, muitas pessoas deixam de procurar auxílio especializado para recuperar bem estar e qualidade de vida. Afinal, como perceber se a saúde mental necessita de cuidados?

De acordo com o psiquiatra Carlos Wilson Marsaro, a principal forma de analisar se há algum quadro delicado de saúde mental é observar o cotidiano. “Quando a pessoa não sente mais prazer em fazer coisas que ela gostava de fazer já é importante ficar alerta”, explica o médico. Outro sintoma importante é a alteração brusca de emoções. “Se você apresenta reações muito intensas em relação a algo que antes não era objeto de preocupação, seja uma reação de agressividade, tristeza ou indiferença”, completa o psiquiatra.

Foi isso que aconteceu com a estudante Luiza*, 26, há alguns anos. Após um término de um namoro longo que considerava ser “para a vida inteira”, ela começou a se sentir triste e sem energia até para atividades corriqueiras, como tomar um banho. “Eu perdi a vontade de viver para qualquer coisa. A única coisa que me impedia de fazer algo mais grave era que eu não queria causar sofrimento para a minha mãe. Além disso, tinha tremores fortíssimos, que pareciam convulsões”, conta. Com o tempo, a situação foi se tornando um pouco mais fácil e ela procurou ajuda profissional. Hoje Luiza lida mais atentamente com as questões de saúde mental.

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Sintomas podem variar, mas é preciso prestar atenção

Nem sempre, felizmente, os casos de transtornos de ordem emocional chegam a níveis tão graves. De todo modo, qualquer quadro de saúde mental abalada deve ser encarado com seriedade e atenção, pois os sintomas costumam danificar a qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo mesmo quando parecem "inofensivos".

Para tratar esses e outros sinais de adoecimento mental, é recomendado que o paciente realize uma avaliação psicológica ou psiquiátrica, de forma a entender o que tem causado essas mudanças e como tratá-las. No Brasil, além das clínicas especializadas, é possível buscar ajuda em outros equipamentos públicos de saúde.

*Nome alterado para preservar a identidade da entrevistada.

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