Participamos do
Imagem destaque

Tráfego nas ruas diminuiu pela metade após medidas de isolamento rígido, diz AMC

Com barreiras sanitárias distribuídas em Fortaleza, órgão aposta em conscientização contra o coronavírus
07:00 | Mai. 29, 2020
Autor O Povo
Foto do autor
O Povo Autor
Ver perfil do autor
Tipo Publieditorial

 As medidas do isolamento social rígido foram definidas em Fortaleza pelo governador do Estado, Camilo Santana, no dia 5 de maio. O decreto estabelece que os deslocamentos pela cidade devem se restringir apenas a atividades essenciais, enquanto a circulação de pessoas em áreas públicas, como praias, praças ou calçadas é proibida. Desde a implantação da medida, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) atua em barreiras sanitárias distribuídas pelas ruas com o objetivo de restringir o tráfego de veículos e controlar a entrada e saída da cidade.

Nas blitze formadas, os agentes são responsáveis por parar os carros e identificar se o motivo do deslocamento é válido para as medidas vigentes. Com caráter educativo, os profissionais trabalham com uma abordagem explicativa sobre as regras do isolamento e com orientações sobre ações preventivas contra a Covid-19. Além disso, há a distribuição de máscaras para a população.

Os dados mostram que a Capital já reduziu em cerca de 55% o volume de tráfego comparado à quantidade registrada antes das medidas rígidas. O superintendente da AMC, Arcelino Lima, explica que, nos primeiros dias do decreto, essa redução chegou a 60%. Segundo ele, a provável causa do pequeno aumento de veículos nas ruas no momento é a necessidade que a população tem de voltar a buscar serviços como supermercado com o passar do tempo.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Para comprovar o motivo do deslocamento e assegurar ao agente de que se encontra dentro das normas, o cidadão pode apresentar documentos como comprovante de endereço, receita médica ou até o crachá da empresa, indicando a atividade realizada em questão.

Se o indivíduo não se enquadrar nos casos válidos para o deslocamento, a orientação do agente é que a pessoa volte para a residência. Em caso de desobediência, entra em ação as forças de segurança para conter a situação. Felizmente, o superintendente relata que a população tem sido bastante compreensiva com o decreto. “A gente imaginou que fosse ter mais conflitos, mas foram mínimos. Muita gente entendeu a situação”, explica.

Os locais das blitze dentro do município não são fixos e são escolhidos de acordo com dados captados por equipamentos de fiscalização eletrônica, que informam as áreas e vias onde o fluxo de veículos continua alto mesmo durante o período de quarentena. Já nas regiões de entrada e saída da cidade, a barreira sanitária é permanente e fiscaliza todos os carros que trafegam pela área. Além disso, de acordo com Arcelino, nos finais de semana existe o fechamento das vias que dão acesso à Praia do Futuro, com o intuito de evitar aglomeração de pessoas no local.

Condições de liberação de tráfego:

> Deslocamento a unidades de saúde para atendimento médico;
> Deslocamento para fins de assistência veterinária;
> Deslocamento para o trabalho em atividades essenciais ou estabelecimentos autorizados
a funcionar;
> Circulação para a entrega de bens essenciais a pessoas do grupo de risco;
> Deslocamento para a compra de materiais imprescindíveis ao exercício profissional;
> Deslocamento a quaisquer órgãos públicos;
> Deslocamento para serviços de entregas;
> Deslocamento para o exercício de missão institucional, de interesse público;
> Circulação de pessoas para prestar assistência ou cuidados a idosos, a crianças ou a portadores de deficiência ou necessidades especiais;
> Deslocamento de pessoas que trabalham em restaurantes, congêneres que permaneçam em funcionamento exclusivamente para serviços de entrega;
> Trânsito para a prestação de serviços assistenciais à população socialmente mais vulnerável.

Organização de filas
 no entorno de agências bancárias

Além do trabalho com as barreiras sanitárias pela cidade, a AMC é responsável pelo isolamento no entorno de agências da Caixa Econômica Federal em atendimento em Fortaleza. Devido à alta demanda populacional, o papel do órgão é evitar aglomeração de pessoas.
São efetuados bloqueios viários desde o começo do mês para que seja possível a organização das pessoas que procuram os serviços da agência em uma fila que respeite a distância mínima de 1,5m entre cada indivíduo. Além de demarcações no chão, grades auxiliam a disciplinar as filas.
Cerca de 200 agentes da AMC e orientadores de tráfego têm trabalhando ao redor das 20 agências da Caixa mais movimentadas. Além disso, servidores da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), Guarda Municipal, Defesa Civil, Agentes de Cidadania e Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), com educadores sociais do programa Ponte de Encontro e do Conselho Tutelar, participam da iniciativa.
Além de organizar as filas e garantir que elas se mantenham em ordem, os agentes da AMC distribuem máscara nos locais e sempre orientam a população sobre os cuidados e ações preventivas em relação ao coronavírus.

FORÇA-TAREFA DE PREVENÇÃO À COVID-19

Comandos operacionais da AMC (de 8 de maio a 27 de maio)
Operações: 72
Veículos abordados: 16.387
Máscaras distribuídas: 1.450

 

Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Imagem destaque
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Imagem destaque

Confira os cuidados necessários ao usar transporte coletivo na pandemia

PUBLIEDITORIAL
07:00 | Set. 30, 2020 Tipo Publieditorial

Para quem voltou ao trabalho presencial e não tem meio de transporte particular, o ônibus pode ser a única alternativa. Ainda que possam ter aglomeração de pessoas, é possível reduzir os riscos de contaminação por coronavírus dentro dos ônibus. As medidas essenciais são higienizar as mãos com álcool 70%, não tocar olhos, boca e nariz. Além disso, uma boa sugestão é evitar os horários de pico e sempre esperar um veículo mais vago.

Essas são algumas das medidas adotadas também pela fotógrafa Sarah Sousa, 29. Após quatro meses de home office, ela retornou às atividades presenciais na segunda metade de julho. "Por um tempo eu usava Uber para ir e voltar do trabalho, mas depois de um tempo ficou inviável financeiramente, e aí voltei a usar o transporte público. Tento sempre sentar na janela e não coçar o rosto ou tocar na máscara. Uso álcool sempre que desço de um ônibus", explica.

Sarah diz que manter o distanciamento dos demais usuários dentro dos ônibus é um desafio, mas espera por veículos menos lotados. "Eu evito pegar o horário de pico, então geralmente saio mais cedo e vou embora mais tarde. E, às vezes, a volta para casa demora mais porque espero até que o horário de pico diminua para poder pegar ônibus."

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Os veículos em operação passam por higienização diária, conforme a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Pias e dispenser com álcool em gel foram instalados em todos os terminais de integração.

Já para monitorar os ônibus e tentar evitar multidões, a utilização do app Meu Ônibus é fundamental.

Confira os cuidados básicos da Organização Mundial de Saúde (OMS):

1. Use máscara e leve consigo álcool 70;

2. Utilize álcool 70 para limpar as mãos sempre que pegar em superfícies;

3. Evite tocar nos olhos, no nariz ou na boca;

4. Tossir ou espirrar na parte interna do cotovelo (se estiver com nariz escorrendo, utilizar lenço descartável);

5. Evitar contato físico com as demais pessoas. Ao retirar a máscara, não encoste na parte da frente.

Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Imagem destaque
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Imagem destaque

Covid-19: quais os cuidados ao andar de ônibus?

PUBLIEDITORIAL
07:00 | Set. 29, 2020 Tipo Publieditorial

Para quem voltou ao trabalho presencial e não tem meio de transporte particular, o ônibus pode ser a única alternativa. Ainda que possam ter aglomeração de pessoas, é possível reduzir os riscos de contaminação por coronavírus dentro dos ônibus. As medidas essenciais são higienizar as mãos com álcool 70%, não tocar olhos, boca e nariz. Além disso, uma boa sugestão é evitar os horários de pico e sempre esperar um veículo mais vago.

Essas são algumas das medidas adotadas também pela fotógrafa Sarah Sousa, 29. Após quatro meses de home office, ela retornou às atividades presenciais na segunda metade de julho. "Por um tempo eu usava Uber para ir e voltar do trabalho, mas depois de um tempo ficou inviável financeiramente, e aí voltei a usar o transporte público. Tento sempre sentar na janela e não coçar o rosto ou tocar na máscara. Passo álcool nas mõas sempre que desço de um ônibus", explica.

Sarah diz que manter o distanciamento dos demais usuários dentro dos ônibus é um desafio, mas espera por veículos menos lotados. "Eu evito pegar o horário de pico, então geralmente saio mais cedo e vou embora mais tarde. E, às vezes, a volta para casa demora mais porque espero até que o horário de pico diminua para poder pegar ônibus."

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Os veículos em operação passam por higienização diária, conforme a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Pias e dispenser com álcool em gel foram instalados em todos os terminais de integração.

Já para monitorar os ônibus e tentar evitar multidões, a utilização do app Meu Ônibus é fundamental.

Confira os cuidados básicos da Organização Mundial de Saúde (OMS):

1. Use máscara e leve consigo álcool 70;

2. Utilize álcool 70 para limpar as mãos sempre que pegar em superfícies;

3. Evite tocar nos olhos, no nariz ou na boca;

4. Tossir ou espirrar na parte interna do cotovelo (se estiver com nariz escorrendo, utilizar lenço descartável);

5. Evitar contato físico com as demais pessoas. Ao retirar a máscara, não encoste na parte da frente.

Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Imagem destaque
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Imagem destaque

Covid-19: ciclistas devem manter cuidados no dia a dia

PUBLIEDITORIAL
07:00 | Set. 28, 2020 Tipo Publieditorial

A bicicleta foi a solução que muita gente encontrou para evitar carros de aplicativo e ônibus e dessa forma diminuir o contato com outras pessoas. No entanto, o uso de bicicletas também exige cuidados diante da pandemia. O principal deles, que vale para qualquer situação fora de casa, é o uso de máscara. Para pedalar pelas ruas da Cidade com segurança, o uso de máscara é fundamental.

Pedalar com máscara pode soar desafiador, no entanto, a escolha do tecido da máscara garante conforto. “Dependendo do tecido, ela pode dificultar a respiração. Então, tenho preferido usar máscaras descartáveis ou de tecido mais fino para pedalar e deixo as de tecido mais grosso para outras ocasiões. Dessa forma, fico confortável e consigo usar máscara em percursos mais longos. Mesmo usando óculos, como estou ao ar livre, as lentes não embaçam, o que torna o caminho mais seguro”, explica o fotógrafo Thiago Maia, 30, que utiliza a bicicleta como meio de transporte há três anos.

Outros cuidados importantes para todo ciclista são: não tocar os olhos, boca e nariz. Além de também sempre higienizar o equipamento. O ciclista deve sempre limpar o guidão com álcool. Thiago, por exemplo, tem adotado hábitos mais frequentes de limpeza da própria bicicleta para se proteger da Covid-19. “Sempre higienizo a cela da bicicleta, as maçanetas e a buzina, que são as partes que mais toco quando vou pedalar ou movê-la de lugar. Também costumo limpar o capacete e as fivelas com um paninho e álcool gel”, conta.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine


PREVENÇÃO


COVID-19: CUIDADOS AO ANDAR DE BIKE



A UCB – União de Ciclistas do Brasil apresentou recomendações de cuidados ao utilizar a bicicleta como meio de transporte. Confira as dicas de prevenção:

- Respeitar o distanciamento físico

- Faça uso de máscara, luva e álcool em gel;

- Ciclo-entregadores devem evitar contatos desnecessário com clientes e fornecedores;

- Em caso de bicicletas compartilhadas, ou após estacionar a sua bike particular, higienize o selim e o guidão da bicicleta com produtos recomendados pela Organização Mundial da Saúde.

- Evite pedalar próximo a outros ciclistas, preservando a distância de 20 metros de outro ciclista.

Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Imagem destaque
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Imagem destaque

Ciclistas: cuidados necessários na pandemia

PUBLIEDITORIAL
07:00 | Set. 27, 2020 Tipo Publieditorial

O fotógrafo Thiago Maia, 30, utiliza a bicicleta como meio de transporte há três anos. Durante a pandemia, o veículo tornou-se também um modo de evitar maior exposição ao coronavírus no transporte público e aplicativos de transporte na hora de sair de casa para ir ao trabalho ou fazer a feira, ajudando a manter o distanciamento social na hora de se locomover pela cidade.

A bicicleta foi a solução que muita gente encontrou para evitar carros de aplicativo e ônibus e dessa forma diminuir o contato com outras pessoas. No entanto, o uso de bicicletas também exige cuidados diante da pandemia. O principal deles, que vale para qualquer situação fora de casa, é o uso de máscara. Para pedalar pelas ruas da Cidade com segurança, o uso de máscara é fundamental.

Pedalar com máscara pode soar desafiador, no entanto, a escolha do tecido da máscara garante conforto. “Dependendo do tecido, ela pode dificultar a respiração. Então, tenho preferido usar máscaras descartáveis ou de tecido mais fino para pedalar e deixo as de tecido mais grosso para outras ocasiões. Dessa forma, fico confortável e consigo usar máscara em percursos mais longos. Mesmo usando óculos, como estou ao ar livre, as lentes não embaçam, o que torna o caminho mais seguro”, explica Thiago.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Outros cuidados importantes para todo ciclista são: não tocar os olhos, boca e nariz. Além de também sempre higienizar o equipamento. O ciclista deve sempre limpar o guidão com álcool. Thiago, por exemplo, tem adotado hábitos mais frequentes de limpeza da própria bicicleta para se proteger da Covid-19. “Sempre higienizo a cela da bicicleta, as maçanetas e a buzina, que são as partes que mais toco quando vou pedalar ou movê-la de lugar. Também costumo limpar o capacete e as fivelas com um paninho e álcool gel”, conta.


PREVENÇÃO


COVID-19: CUIDADOS AO ANDAR DE BIKE 



A UCB – União de Ciclistas do Brasil apresentou recomendações de cuidados ao utilizar a bicicleta como meio de transporte. Confira as dicas de prevenção:

- Respeitar o distanciamento físico

- Faça uso de máscara, luva e álcool em gel;

- Ciclo-entregadores devem evitar contatos desnecessário com clientes e fornecedores;

- Em caso de bicicletas compartilhadas, ou após estacionar a sua bike particular, higienize o selim e o guidão da bicicleta com produtos recomendados pela Organização Mundial da Saúde.

- Evite pedalar próximo a outros ciclistas, preservando a distância de 20 metros de outro ciclista.

Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Imagem destaque
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Imagem destaque

AMC amplia trabalho educativo sobre alcoolemia

Publieditorial
07:00 | Ago. 10, 2020 Tipo Publieditorial

No trânsito, há motivos para se comemorar: o número de acidentes com vítimas caiu 51%, entre abril e junho deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2019. A quantidade de acidentes com mortes também diminuiu 20%. Os números podem ser explicados pela diminuição do fluxo durante a pandemia. Porém, a reabertura dos serviços, com consequente aumento de veículos na rua, acende o alerta: beber e dirigir não combinam! Para sensibilizar a população, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) intensifica o trabalho de conscientização e fiscalização.

O tema não é novo e, ainda assim, precisa ser constantemente retomado. Porque há quem ainda ponha a própria vida e a dos demais em risco. E não precisa nem ser feriado, fim de semana. “A gente acha que esse tipo de infração acontece mais no período noturno, aos fins de semana, mas a gente constantemente também está encontrando pessoas alcoolizadas durante o turno diurno, manhã, tarde, condutores alcoolizados inclusive na segunda de manhã”, diz o superintendente da AMC, Arcelino Lima.

Além de ser uma das principais causas de acidentes de trânsito, dirigir alcoolizado agrava sobremaneira os sinistros. Motoristas sob o efeito de álcool têm três vezes mais chance de se envolverem em um acidente fatal. “Basta um motorista alcoolizado para causar um grande acidente”, frisa Arcelino.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

O álcool compromete a coordenação motora das pessoas, a concentração, a visão e a audição, dentre outros fatores que favorecem acidentes. Não bastassem todos os efeitos negativos durante o ato de dirigir, um condutor alcoolizado tem menos chances de sobreviver em caso de acidente. Quanto maior o consumo de bebida alcoólica, mais chances de ferimentos graves e de óbito, de acordo com estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

Um dos mecanismos adotados ao longo dos anos para coibir essa prática é a operação Lei Seca. Rigidez na fiscalização e mais testes de alcoolemia. “Toda vez que a gente intensifica fiscalização de alcoolemia e promove campanha de conscientização, a gente percebe uma redução de acidentes com mortes”, explica Arcelino.

Com João*, foi exatamente assim: cair numa blitz foi o “start” para nunca mais misturar direção e álcool. “Tinha bebido umas quatro cervejas. Até então, quando bebia pouco, me arriscava a dirigir. Nesse dia, nem beber eu ia, mas acabei me animando. Quando fui voltar para casa, fui parado na avenida Dom Manuel, perto do Dragão do Mar.”

Ele teve a CNH apreendida, precisou chamar um familiar para buscá-lo e pagou multa. Apesar do final sem danos, uma vez que não se envolveu em um acidente, a vergonha durou mais tempo. “Lembro que fiquei muito arrependido, me senti a pior pessoa na época. Passei uns dias para contar aos meus pais o que tinha acontecido”, lembra.

R$ 2.934,70 é o valor da multa por dirigir sob efeito de álcool;

106.366 condutores foram submetidos ao teste da alcoolemia, de janeiro a
dezembro de 2019, em comandos de Lei Seca coordenados pela AMC, com apoio da Polícia
Rodoviária Estadual (PRE) e Guarda Municipal;

46% é o aumento de testes de alcoolemia realizados pela AMC nos últimos dois anos.

Novos protocolos de segurança

O motorista pode ficar tranquilo em relação aos testes de alcoolemia, pois novos protocolos de segurança foram adotados para evitar contaminação pelo coronavírus. Um etilômetro por aproximação, sem contato físico, faz uma pré-análise; somente se for detectado algum indício de embriaguez, o motorista será convidado a usar um bafômetro esterilizado, com peça bucal descartável. “O agente de trânsito está devidamente protegido com máscara, face shield, luvas e vai oferecer produto de limpeza para o condutor higienizar as mãos. O agente faz a esterilização na frente do condutor para oferecer segurança. Vamos ter um tempo maior nas abordagens, mas esse esclarecimento deixará as pessoas mais seguras”, destaca Arcelino Lima, superintendente da AMC. 

Sem "desculpas", mesmo na pandemia

Os motivos para as pessoas ainda dirigirem sob efeito de álcool são variados. Acham que um drink, uma cerveja não vai fazer diferença. Bruno*, por exemplo, lembra de quando justificava voltar para casa alcoolizado pelo fato de morar longe e o valor do táxi ser caro. “Não tinha ônibus para voltar para casa, mas aí minhas condições financeiras melhoraram, meus amigos caíram em blitz, foram indiciados, e eu percebi que não fazia sentido eu me arriscar, bater ou machucar alguém. Eu sei que é errado, por mais que eu tenha controle, sei que o reflexo diminui”, relata.

Durante a pandemia de coronavírus, algumas bebidas como vinhos e espumantes tiveram
aumento de 12% nas vendas, entre janeiro a maio, na comparação com o mesmo período de 2019. O maior consumo preocupa autoridades, que alertam para que o novo hábito não seja levado para fora de casa. “Embora as pessoas estejam atravessando um período de maior ansiedade, de maior estresse, a principal mensagem é: fiquem atentas ao consumir bebida alcoólica, não é porque estão na pandemia que podem sair dirigindo sob efeito de álcool”, completa Arcelino.

*Nomes alterados para preservar identidade das fontes

ATENÇÃO!

As fiscalizações da operação Lei Seca podem ocorrer em qualquer
dia ou horário. Além disso, a blitz da AMC é móvel, em locais onde há maior risco de acidentes graves. A medida serve justamente para evitar que motoristas “furem” fiscalização ou informem em apps a localização dos agentes de trânsito.

 

Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Imagem destaque
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar