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9 motivos para dirigir na velocidade segura

Medida de readequação da velocidade máxima das vias da Cidade reduziu 58% o número de óbitos nos últimos oito anos

Fortaleza já conta oito anos consecutivos de redução de mortes nas ruas da Cidade. Muito do resultado é reflexo das mudanças de comportamento do cidadão nas vias e de ações integradas de educação, sinalização e fiscalização preventiva.

Em 2022, a taxa de mortalidade foi de 6,5 para cada 100 mil habitantes, um total de 158 óbitos nas vias da cidade. O número é 58% menor em relação ao do ano de 2014, em que 377 pessoas perderam a vida e 1.086 vidas foram salvas desde então.

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“Enquanto nós, como poder público, devemos implementar políticas públicas integradas que contemplem a engenharia de tráfego, educação para o trânsito e fiscalização, a população faz a sua parte obedecendo a legislação e consciente dos fatores que elevam os riscos no deslocamento, como excesso de velocidade, combinação de álcool e direção, e uso do celular ao dirigir. Existem diversos dados positivos resultantes das nossas ações e, se os cidadãos compreendem as mudanças e respeitam as regras, os resultados positivos são frutos de um esforço conjunto”, destaca Antônio Ferreira, superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC).


Entenda sobre a velocidade das vias:

1 - Cerca de 60 vias possuem o limite de velocidade readequado para 50 km/h em Fortaleza. Como resultado, um estudo desenvolvido pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) apontou uma redução de 68,1% na média de acidentes com mortes e 29,7% no índice de atropelamentos em avenidas contempladas pela política pública.

2 - Todas as medidas adotadas em Fortaleza seguem as diretrizes do Plano Municipal de Segurança no Trânsito, sancionado há mais de um ano e alinhado com as abordagens de Sistemas Seguros e de Visão Zero, segundo a AMC. O documento preconiza que nenhuma morte no trânsito é aceitável e que a responsabilidade pela segurança viária deve ser compartilhada entre poder público e sociedade, considerando que o ser humano é vulnerável e comete erros.

3 - Exceder o limite de velocidade permitido é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o fator responsável por uma a cada quatro mortes no trânsito. Por conta disso, a própria instituição recomenda que a velocidade máxima das vias urbanas seja de 50 km/h.

4 - Em vias cuja velocidade foi readequada para 50 km/h, o número de acidentes com mortes caiu 68,1%. "A Av. Leste-Oeste, primeira da Capital a operar com 50 km/h, registrava uma média de 11 óbitos por ano. Em 2022, não registrou nenhuma", informa Antônio Ferreira, superintendente da AMC.

5 - Países bem-sucedidos na redução do número de acidentes priorizaram a velocidade segura como uma de suas estratégias. Em 2014, Nova York decidiu reduzir pela primeira vez na sua história o limite de velocidade para 40 km/h em cerca de 90% das vias da cidade. O resultado: queda de 25% nas fatalidades.

6 - Na Noruega, Oslo implementou 30 km/h em áreas escolares e, em alguns casos, proibiu o tráfego de carros nesses locais. Em 2019, nenhum pedestre ou ciclista foi vítima de acidente fatal na cidade.

7 - Na Espanha, depois de uma alta na morte de pedestres, ciclistas e motociclistas em 2019, as autoridades anunciaram o plano de reduzir o limite padrão de 50 km/h para 30 km/h. O parlamento holandês aprovou medida semelhante e espera uma queda de 22% a 31% das mortes e lesões no trânsito.

8 - Perda de tempo? Um levantamento da AMC analisou a relação entre a readequação de velocidade nas vias de Fortaleza e o tempo médio de deslocamento. O estudo, que avaliou seis vias submetidas à intervenção, mostrou um aumento de apenas 6,08 segundos no tempo médio de viagem a cada quilômetro percorrido. O dado considerou o tráfego de um dia completo nas avenidas Augusto dos Anjos, Coronel de Carvalho, Osório de Paiva, Bernardo Manuel, Bezerra de Menezes, Jovita Feitosa e José Bastos.

9 - A readequação de velocidade - com o intuito de reduzir mortes e lesões graves nas vias - não prolonga de forma significativa o tempo de permanência do condutor no trânsito. "Nossas intervenções são norteadas por estudos técnicos e os dados comprovam que a política de readequação da velocidade é uma das mais eficazes para que continuemos diminuindo a violência no trânsito. Essa medida, como as próprias estatísticas mostram, não repercute significativamente no tempo de viagem, mas faz total diferença na preservação de vidas. Afinal, o que são seis segundos para uma vida que é salva?", enfatiza o superintendente da AMC, Antônio Ferreira.

Você sabia?
A população pode solicitar atendimento de ocorrências relacionadas a irregularidades ou sinistros junto a AMC pelo número 190, da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops).

 

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