Von der Leyen pede aprovação de países da UE a acordo de 'enorme importância' com Mercosul

Von der Leyen pede aprovação de países da UE a acordo de 'enorme importância' com Mercosul

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu para que os líderes dos 27 países membros da União Europeia (UE) aprovem o aguardado acordo comercial do bloco com os países do Mercosul, após enfrentar mais resistência de nações como a França na última hora.

"É de enorme importância que obtenhamos a luz verde para o Mercosul e que possamos completar as assinaturas para o Mercosul", disse a dirigente às margens de uma reunião importante de líderes da UE em Bruxelas na quinta-feira. O acordo com Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, que criaria uma das maiores áreas de livre comércio do mundo, desempenha um papel central na rede de acordos comerciais do bloco. Os países da UE ainda precisam aprovar o acordo como um todo antes que ele possa ser assinado.

O acordo comercial do Mercosul removeria tarifas sobre uma gama de produtos da UE, como carros e vinhos, enquanto mais produtos, incluindo carne bovina e açúcar, poderiam entrar no bloco mais facilmente a partir da região em troca. A Comissão Europeia, braço executivo do bloco, espera ter o acordo assinado até o final do ano, mas enfrenta resistência de países como a França devido a temores de que isso poderia levar a um aumento de produtos agrícolas estrangeiros sendo vendidos na UE e prejudicando os agricultores europeus.

O gabinete do primeiro-ministro francês, Sebastien Lecornu, disse no domingo que o acordo, como está, não é aceitável, enquanto Giorgia Meloni, da Itália, também sinalizou nesta semana que assinar o acordo nos próximos dias, nas condições atuais, seria prematuro.

As divisões dentro do bloco também aumentaram as tensões com o Brasil, cujo presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse durante uma reunião em Brasília na quarta-feira que o país poderia desistir do acordo se não for concluído em breve. "É difícil porque Itália e França não querem fazer por problemas políticos internos", disse. "E já os avisei. Se não fizermos agora, o Brasil não fará mais acordos enquanto eu for presidente." Fonte: Dow Jones Newswires*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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