Bolsas da Europa fecham em alta, com expectativa para BCE e BoE, além de dados dos EUA
As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 15, com expectativas para as decisões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), na quinta-feira. Os mercados europeus também aguardam a divulgação de importantes dados norte-americanos, como o relatório de empregos (payroll) e o CPI, que atestam a saúde da economia da maior potência mundial.
Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 1,06%, a 9751,31 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,30%, a 24259,67 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,70%, a 8124,88 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 1,39%, aos 44116,96 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve elevação de 0,92%, a 8075,16 pontos. As cotações são preliminares.
Às vésperas da decisão monetária da zona do euro e após a presidente do BCE, Christine Lagarde, mencionar uma possível revisão em projeções, a RBC Capital Markets projeta que o BC deve declarar que os riscos de crescimento estão equilibrados na última reunião do ano.
Já para o anúncio britânico, o Swissquote Bank destaca que um potencial corte nos juros pode "fornecer suporte adicional" aos mercados. "Os dados recentes de crescimento do Reino Unido foram particularmente fracos, e as próximas medidas orçamentárias provavelmente não melhorarão as perspectivas no curto prazo", acrescenta. Para o banco suíço, as praças europeias devem acompanhar as leituras dos dados americanos, já que eles devem dar sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Ainda no noticiário europeu, os investidores acompanham desdobramentos sobre o acordo entre União Europeia (UE) e Mercosul, bem como as conversas para um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, o que coloca pressão nos papéis de defesa. As alemãs Rheinmetall, Renk e Hensoldt caíram de 1% a 2%.
Dentre outros destaques, os papéis da recém-listada Magnum Ice Cream Company tiveram alta de mais de 6%, enquanto ações ligadas ao setor de luxo, como as italianas Brunello Cucinelli e Ferrari avançaram até mais de 1%. A francesa LVMH também registrou alta (0,26%).
Os papéis da farmacêutica francesa Sanofi caíram mais de 3% depois de apresentar resultados frustrados para um medicamento para esclerose múltipla. Outras farmacêuticas do continente, como a AstraZeneca (+1,25%) e Novartis (+1,65%) subiram.
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