Empregados da EPE terminam greve após assembleia aprovar proposta da autarquia

Empregados da EPE terminam greve após assembleia aprovar proposta da autarquia

Os empregados em greve da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) decidiram em assembleia na noite desta terça-feira (2) não retomar a greve. O movimento já durava 27 dias e foi suspenso em meio a tentativas de mediação pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ). A autarquia concordou em abonar 20 dias de paralisação e compensar 7 dias com trabalho.

Os empregados aceitaram a última contraproposta da empresa, informou ao Broadcast, , sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o diretor de Negociações Coletivas do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (Senge-RJ), Felipe Araújo.

Segundo a EPE, a proposta final contemplou reajuste de 80% do INPC em 2025 e 100% do INPC em 2026, além da criação de novo benefício para empregados e dependentes com deficiência, da ampliação do auxílio-creche integral e da incorporação de importantes cláusulas sociais, como licença para mulheres vítimas de violência doméstica.

A autarquia havia alertado para o impacto da greve nos leilões do governo e obteve na Justiça uma decisão que obrigou a manutenção de um contingente mínimo de trabalhadores para não atrasar o Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP), além de descontar os dias parados.

Outros estudos da EPE, como o planejamento da transmissão, as estatísticas energéticas, o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) e o Plano Nacional de Energia (PNE) foram afetados, informou a autarquia na terça-feira.

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