Dois milhões de famílias deixam Bolsa Família em 2025 por melhoria de condição de vida
Um total de 1.318.214 saíram por conta do aumento dos ganhos totais no domicílio em que residem
Cerca de 2 milhões de famílias deixaram de receber o Bolsa Família entre janeiro e outubro deste ano, por terem aumentado suas respectivas rendas, quer seja pela conquista de um emprego formal ou pela abertura de um pequeno negócio ou ainda pelo aumento nos ganhos totais do domicílio.
Os dados são da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
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Das 2.069.776 famílias que deixaram de receber o programa neste ano, 1.318.214 saíram por conta do aumento dos ganhos totais no domicílio em que residem.
Outras 726.799 concluíram o período da Regra de Proteção, que permite que o beneficiário continue recebendo metade do valor do Bolsa Família por até 12 meses, mesmo após superar o limite de R$ 218 de renda mensal per capita, desde que não ultrapasse R$ 706. Por outro lado, 24.763 famílias fizeram o desligamento voluntário.
Em outubro, o Bolsa Família atendeu 18,9 milhões de famílias, o menor patamar desde o início do terceiro mandato do presidente Lula. Para o ministro Wellington Dias o programa tem cumprido o seu papel de melhorar a vida das pessoas mais pobres.
“Quem entra no Bolsa Família só sai para cima, seja porque conquistou renda maior com trabalho, seja porque abriu o próprio negócio. E, caso perca essa renda, retorna automaticamente ao programa. É um caminho sustentável, e quanto mais avançarmos em educação e oportunidades, mais seguro será o futuro das famílias”, ressaltou Wellington Dias.