Taxas de juros oscilam perto da estabilidade, com foco na decisão do BC

Taxas de juros oscilam perto da estabilidade, com foco na decisão do BC

As taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam nesta terça-feira, 17, próximas dos ajustes de ontem em quase todos os vencimentos, com o mercado já operando em compasso de espera pela decisão de política monetária do Banco Central, amanhã. O mercado trabalha com as apostas divididas entre a manutenção da taxa Selic nos atuais 14,75% e uma elevação residual de 0,25 ponto porcentual. Há argumentos para as duas possibilidades.

Na avaliação do diretor de investimentos da Nomos, Beto Saadia, a curva de juros mostra um mercado já posicionado para mais uma elevação da Selic, com os vencimentos longos em desinclinação. Embora alguns indicadores econômicos tenham mostrado melhora desde a última reunião de política monetária (como o câmbio e a inflação), o que justificaria a manutenção da taxa, as expectativas para a inflação seguem distantes da meta que o Banco Central deve perseguir.

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"Acho que o Brasil não pode ser dar ao luxo de não elevar juros, pois não somos um país de moeda forte. Quando você tem 60% do mercado a favor da alta de 25 pontos, você tem de entregar esses 25 pontos", afirma ele.

Saadia diz que uma elevação residual não tem grande efeito concreto sobre a economia e a convergência da inflação para a meta, mas cumpre o papel de manter o elo de confiança do Banco Central com o mercado.

Às 11h55, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 14,870%, ante 14,863% do ajuste de ontem. O vencimento de janeiro de 2029 projetava 13,45%, mesmo porcentual do ajuste anterior.

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