Opep prevê maior oferta de combustíveis do Brasil em 2025, mas nota produção estável em abril

Opep prevê maior oferta de combustíveis do Brasil em 2025, mas nota produção estável em abril

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ampliou sua projeção para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil em 2025, em relatório mensal publicado nesta segunda-feira, 16. O cartel apontou que a produção brasileira ficou praticamente inalterada em abril, ainda no maior nível em quase dois anos.

A Opep espera que a oferta de combustíveis líquidos do Brasil suba cerca de 200 mil barris por dia (bpd) neste ano, para uma média de 4,4 milhões de bpd. No último relatório, a expectativa era de alta de 165 mil bpd. O cartel destaca que o aumento de 35 mil bpd reflete previsão de aceleração na produção de diversos campos de petróleo bruto e o início antecipado das operações da Mero-4 FPSO - Alexandre de Gusmão, cerca de dois meses antes do previsto pela Petrobrás.

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Para 2026, a Opep ainda projeta aumento na oferta de 200 mil bpd, a 4,5 milhões de bpd, inalterada na comparação ao relatório anterior.

A produção brasileira de petróleo bruto subiu 9 mil bpd em abril, seguindo na média de 3,6 milhões de bpd, conforme o cartel, enquanto a produção de gás natural líquido (GNL) e biocombustíveis permaneceram praticamente inalteradas. A produção total de combustíveis líquidos teve leve alta de 6 mil bpd no mesmo mês, permanecendo na média de 4,4 milhões de bpd, o maior nível desde dezembro de 2023 e 400 mil bpd acima do registrado em igual período do ano anterior.

O Brasil continua como um dos quatro países de fora da Opep que mais deverão impulsionar o avanço da oferta global de combustíveis líquidos em 2025, lista que inclui EUA, Canadá e Argentina.

Economia brasileira

A Opep deixou inalteradas as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil nos próximos dois anos, prevendo alta de 2,3% em 2025 e de 2,5% em 2026.

Contudo, o cartel estima que um crescimento mais forte que o esperado no segundo trimestre de 2025, com apoio da agricultura, pode impulsionar o resultado anual.

O relatório também manteve previsão de que a inflação ficará elevada em torno de 5% ao longo do ano, apoiada pelo real mais fraco e pela persistência dos preços de serviços.

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