Aço Brasil ressalta importância da atuação do MRE e MDIC, visando retorno a acordo de 2018
O Instituto Aço Brasil disse que recebeu com grande preocupação a elevação da tarifa de importação de aço para 50%, oficializada na terça-feira, 3, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para a entidade, a importância da atuação do governo brasileiro, por intermédio dos Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), visando o restabelecimento do acordo bilateral estabelecido em 2018, que permitia a exportação de aço brasileiro aos EUA dentro de cotas, sem a aplicação de tarifas adicionais.
"A medida agrava o já delicado cenário global do setor, caracterizado pelo excesso de capacidade na ordem de 620 milhões de toneladas. A medida intensifica práticas protecionistas e compromete a estabilidade do comércio internacional de aço", afirma.
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Em 2024, segundo dados citados pela entidade, os EUA importaram 5,6 milhões de toneladas de placas de aço, sendo 3,4 milhões de toneladas provenientes do Brasil.
"Os dados evidenciam que a demanda por esse insumo não será suprida internamente de forma imediata, tornando a imposição de tarifas adicionais prejudicial, tanto para exportadores brasileiros quanto para setores industriais norte-americanos", afirmou o Aço Brasil em nota.
O Instituto acrescenta que está à disposição da indústria brasileira do aço em contribuir para a construção de um ambiente de comércio internacional pautado por regras claras, previsibilidade e respeito mútuo. "Seguimos confiantes de que, por meio do diálogo e da cooperação entre os governos, será possível encontrar soluções que fortaleçam as relações e beneficiem as cadeias produtivas dos dois países", complementa a entidade.
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