Vendas do varejo cearense têm 5º melhor desempenho do Brasil em 2024

Vendas do varejo cearense têm 5º melhor desempenho do Brasil em 2024

No ano o destaque se deu na venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que cresceram 17,6%

O índice do volume de vendas do comércio varejista cearense encerrou o ano de 2024 como o 5º maior do Brasil. Com uma alta de 7,8%, o desempenho do Estado ficou 3,1 pontos percentuais (p.p.) acima do nacional (4,7%). 

Os dados foram compilados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira, 13.

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Confira o índice do volume de vendas do comércio varejista no Brasil por estado em 2024:

  • Amapá: 15,5%
  • Paraíba: 11,4%
  • Tocantins: 9,5%
  • Rio Grande do Sul: 8,4%
  • Ceará: 7,8%
  • Bahia: 7,4%
  • Alagoas: 7,1%
  • Piauí: 6,7%
  • Roraima: 6,3%
  • Acre: 6,2%
  • Goiás: 6%
  • Distrito Federal: 5,8%
  • Sergipe: 5,8%
  • Maranhão: 5,7%
  • Rio Grande do Norte: 5,4%
  • Pernambuco: 5,4%
  • Mato Grosso do Sul: 5,4%
  • Amazonas: 5,1%
  • Pará: 4,9%
  • São Paulo: 4,6%
  • Santa Catarina: 4,1%
  • Minas Gerais: 3,7%
  • Paraná: 3,6%
  • Rondônia: 3,4%
  • Espírito Santo: 1,7%
  • Mato Grosso: 1,7%
  • Rio de Janeiro: 1,6%

No período, apenas duas das oito atividades de divulgação analisadas apresentaram recuo em relação a 2023: livros, jornais, revistas e papelaria, com 4,3%, e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com 2,9%.

Por outro lado, a venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos se destacou no ano registrando um crescimento de 17,6%. O resultado, inclusive, foi o quarto melhor do setor no Brasil.

Agora, considerando o varejo ampliado, que além do normal inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, foi observada uma alta de 7,4% no comparativo com o ano anterior. O montante também foi melhor do que o nacional, cujo aumento foi de 4,1%, 3,3 p.p. menor.

Confira o desempenho do Ceará em cada atividade de divulgação em 2024:

  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: 17,6%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 13,5%
  • Combustíveis e lubrificantes: 9,5%
  • Móveis e eletrodomésticos: 6%
  • Tecidos, vestuário e calçados: 5,4%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo: 5,3%
  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação: -2,9%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -4,3%

Entretanto, na passagem de novembro para dezembro, o volume das vendas do Ceará, considerando também o varejo ampliado, passou por uma redução de 4,2%.

O desempenho foi o quinto pior do Brasil, atrás apenas do Amapá (-12,6%), Mato Grosso (-6,5%), Amazonas (-4,5%) e Espírito Santo (-4,4%).

Porém, se comparado com dezembro de 2023, houve um acréscimo de 2,5% na atividade comercial do Estado.

Cenário nacional

As vendas no comércio varejista brasileiro fecharam 2024 com alta de 4,7%, o maior crescimento desde 2012 (8,4%). Porém, em dezembro de 2024, frente a novembro, as vendas no País variaram negativamente 0,1%, resultado considerado estável.

A expansão registrada no ano passado levou a série do índice de base fixa do volume com ajuste sazonal a novos níveis recordes sucessivos, o que não acontecia desde 2020, atingindo o patamar máximo em outubro.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, ressalta esse cenário, comentando que por mais que nos últimos dois meses o Brasil tenha se mantido estável, “essa estabilidade sustenta um patamar recorde que foi atingido em outubro de 2024, ou seja, é uma estabilidade na alta”.

No comércio varejista ampliado, o volume de vendas em dezembro de 2024 caiu 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após queda de 1,4% em novembro. Com isso, fechou 2024 acumulando alta de 4,1%, a maior desde 2021, quando havia registrado 4,5%.

Em relação às atividades pesquisadas, oito das onze fecharam o ano no campo positivo, com destaque para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (14,2%) e veículos e motos, partes e peças (11,7%).

“Em termos setoriais, o grande destaque foi o setor farmacêutico, que é a única atividade a sustentar também oito anos de crescimento contínuo. Nesse caso, ambos os subsetores cresceram ao longo de 2024: tanto o de produtos farmacêuticos em si quanto o de perfumaria e cosméticos”, explicou o gerente.

Os únicos recuos ocorreram nas vendas de: livros, jornais, revistas e papelaria (-7,7%), atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-7,1%) e combustíveis e lubrificantes (-1,5%).

O baixo desempenho no segmento dos produtos voltados à leitura e à escrita, para Cristiano, está ligado ao “crescente processo de digitalização de parte de seus produtos”. Além disso, ele comenta que a última alta observada na comercialização desses itens foi em 2022.

Já no caso do atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registrou o segundo pior índice, ele reforça que o foco se deu na distribuição de cereais e leguminosas, um mercado “muito competitivo”.

Confira o desempenho do Brasil em cada atividade de divulgação em 2024:

  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: 14,2%
  • Veículos, motocicletas, partes e peças: 11,7%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 7,1%
  • Material de construção: 4,7%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 4,6%
  • Móveis e eletrodomésticos: 4,2%
  • Tecidos, vestuário e calçados: 2,8%
  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação: 0,7%
  • Combustíveis e lubrificantes: -1,5%
  • Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo: -7,1%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -7,7%

No que concerne aos resultados regionais, o índice positivo do País no comércio varejista em 2024 foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação. Enquanto que na taxa, incluindo o varejo ampliado, os números foram piores, com sete estados apresentando desempenhos negativos.

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