Taxa das blusinhas: Compras na Amazon serão taxadas a partir do dia 31 de julho

A multinacional informou que o preço informado no produto para os clientes brasileiros será em real e que a conversão do dólar será realizada com a cotação do dia da venda

A empresa Amazon anunciou, em nota ao O POVO, que o novo imposto de importação entrará em vigor no seu site na próxima quarta-feira, dia 31 de julho. 

"A Amazon Brasil informa que os produtos vendidos na Loja de Compras Internacionais de valor até US$50 receberão a nova taxação de 20% a partir do dia 31 de julho de 2024."

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Além disso, a multinacional destacou que o preço informado no produto para os clientes brasileiros será em real e que a conversão do dólar será realizada pelos vendedores parceiros utilizando a cotação do dia da venda.

"O cliente pode conferir o valor da conversão que foi utilizado no recibo da compra, que é compartilhado com ele depois do envio do produto", destacou.

O POVO também questionou a empresa sobre como ela enxerga a taxação e se a mesma considera que irá atrapalhar nas vendas, porém, ainda não recebeu retorno. Assim que houver resposta a matéria será atualizada.

A medida, aprovada na Câmara dos Deputados no fim de maio, foi sancionada, instaura uma taxação de 20% de imposto de importação sobre as compras internacionais de até US$ 50, mas deveria começar apenas no dia 1º de agosto.

Porém, com o intervalo entre a compra e o registro da Declaração de Importação à Aduana, que ocorre normalmente, algumas compras efetuadas alguns dias antes já podem entrar nas novas regras.

Por exemplo, as compras realizadas na Shopee, Shein e Aliexpress, começarão a ser taxadas a partir do dia 27 de julho.

Como ficou a taxação?

A partir do dia 1º de agosto, produtos internacionais terão imposto de 20% para compras de até US$ 50. Para produtos com valores entre US$ 50,01 e US$ 3.000, a taxação será de 60%, com uma dedução fixa de US$ 20 no valor total do imposto.

O preço das compras internacionais deverá ir além dos 20% da taxação, já que ela é apenas sobre a importação, e não leva em conta o cálculo do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e outros que incidem em forma de cascata, entre eles o frete.

Alguns tributaristas indicam que compras de até US$ 50 podem ficar ainda mais caras do que os 20% do imposto por não levar em conta a incidência de outras cobranças. (Com Agência Estado)

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