Copom destaca em ata incerteza em relação ao ciclo de queda dos juros nos EUA

A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, 25, mantém a avaliação de cenário externo adverso, principalmente em função das incertezas em relação ao ciclo de queda dos juros dos Estados Unidos e à persistência do processo de desinflação nas principais economias.

O documento observa que há diferentes conduções para o ciclo de queda da política monetária, já que prevalecem as preocupações com os respectivos mercados de trabalho e o início da flexibilização monetária nos Estados Unidos. Já os países emergentes seguem mais cautelosos em relação ao cenário mais desafiador, inclusive com interrupção do ciclo de queda de juros.

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"Em algumas economias emergentes, reduziu-se a antes forte correlação entre as curvas de juros locais, nos seus vértices mais longos, e as taxas das Treasuries americanas. No ambiente atual de menor liquidez, há potencialmente maior diferenciação entre ativos, aumentando, relativamente, a demanda por ativos mais seguros ou com melhores fundamentos", diz o texto.

O Copom voltou a reiterar que "não há relação mecânica entre a condução da política monetária norte-americana e a determinação da taxa básica de juros doméstica". Por isso, o colegiado focará nos mecanismos de transmissão da conjuntura externa sobre a dinâmica inflacionária interna. "Um cenário de maior incerteza global sugere maior cautela na condução da política monetária doméstica, devido à possível ocorrência de movimentos mais abruptos no cenário prospectivo", diz.

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