No Ceará, 38,7% da população não possui rendimento mensal, revela IBGE

Entre os estados, o Ceará é o décimo do Brasil em que a proporção de pessoas sem rendimento é maior. No Acre, apenas 51,5% possuem alguma renda, enquanto no Rio Grande do Sul 70,3% possuem

O Ceará é o décimo estado brasileiro com a maior proporção de cidadãos sem renda. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 61,3% dos cearenses possuem rendimento mensal, enquanto 38,7% não possuem.

(Veja abaixo como o Bolsa Família é importante para a renda de moradores do Nordeste).

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O índice considera como rendimento mensal aqueles recursos provenientes do trabalho, assim como de outras fontes, como aposentadorias e pensões, pensão alimentícia, além de programas sociais, como Bolsa Família.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua - Rendimento de todas as fontes 2023, divulgada nesta sexta-feira, 19.

Ainda de acordo com a pesquisa, em 2023, 140 milhões de brasileiros possuíam algum tipo de rendimento, correspondendo a 64,9% da população.

Nos extremos, no Acre, apenas 51,5% possuem alguma renda, enquanto no Rio Grande do Sul 70,3% possuem rendimento mensal.

Analisando sob a ótica regional, o Sul, com 68,8%, apresentou a maior estimativa em todos os anos da série histórica, enquanto as regiões Norte (57,8%) e Nordeste (60,8%), as menores.

Proporção de pessoas que depende da renda do trabalho aumentou no Nordeste

A pesquisa ainda revela que aumentou a parcela da população com rendimento do trabalho, tendência observada desde 2021, após forte queda em 2020, em reflexo da pandemia.

No Nordeste não é diferente. Entre 2022 e 2023, a média de trabalhadores com fonte de renda oriunda do trabalho subiu de 36,8% para 37,8%. O percentual, no entanto, ainda permanece como o menor dentre as regiões.

No País, a parcela de pessoas que depende da renda do trabalho subiu de 44,5% para 46%, entre 2022 e 2023.

Nordeste depende mais de outras fontes de renda, como o Bolsa Família

A pesquisa também aponta que os moradores do Nordeste dependem mais de outras fontes de renda que não o trabalho ou aposentadorias. Dentre essas fontes estão incluídos os benefícios sociais, como o Bolsa Família.

Na Região, 15,7% dependem dessas “Outras Fontes”, enquanto 12,4% dependem de aposentadorias e pensões. No Norte, o cenário é parecido, com 12,9% dependentes dessas fontes diversas que incluem os programas sociais.

Já em regiões como Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a maior incidência é de pessoas que dependem de aposentadorias e pensões como fonte de renda, além dos salários a partir do trabalho.

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