Obras são concluídas entre CE e RN e ampliam capacidade de transmissão de energia no País
A previsão da Aneel é que a novas linhas de transmissão passem a integrar o Sistema Interligado Nacional de abril a junhoO Ministério de Minas e Energia (MME) informou que novas linhas de transmissão que conectam Ceará e Rio Grande do Norte foram concluídas. Os equipamentos atendem o fluxo de usinas renováveis (eólica e solar) e, com eles, a capacidade de transferência de energia entre as regiões via o Sistema Interligado Nacional (SIN) é expandida.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 22. De acordo com o MME, "serão interligadas as subestações Pacatuba, Jaguaruana II, Russas II, no Ceará, e Mossoró IV e Açu III, no Rio Grande do Norte."
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Assine"As linhas de transmissão possuem um total de 480 km de extensão, distribuídos em 230 kilovolts (kV) e 500 kV. Já as novas subestações contam com uma capacidade de transformação total de 3.100 Megavoltampère (MVA)", explica a pasta em nota.
Conexão e leilões
A previsão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é que novas linhas de transmissão passem a integrar o SIN de abril a junho.
“No ano passado, realizamos leilões de transmissão de energia que totalizaram R$ 37,4 bilhões em investimentos, além de 6,1 mil km de extensão. Teremos, ainda em 2024, novos leilões com mais de R$ 22 bilhões de investimento”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Transmissão de energia
A conclusão dos empreendimentos, que fizeram parte do Leilão de Transmissão nº 02 de 2018, permitirá que mais energia renovável seja transmitida, aumentando o aproveitamento do potencial de energia limpa e sustentável gerado no Nordeste e ampliando a capacidade de transmissão do SIN.
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Com a entrega das obras, a capacidade de transferência da região Nordeste para a região Norte passará a ser de 6.200 megawatts (MW).
Já a capacidade de transferência da região Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste será de 7.200 MW. A exportação do Nordeste poderá ter volume de até 12.500 MW.
Segurança no escoamento de energia
“Esta é uma oportunidade para aumentarmos o escoamento das usinas fotovoltaicas e eólicas, ainda mais na próxima safra dos ventos que começa em junho e se estende até novembro. O Brasil já conta com uma matriz diversa e estamos no caminho certo”, diz o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Carlos Ciocchi.
Na última crise energética, em 2021, as regiões Sudeste e Centro-Oeste tiveram socorro da geração de energia renovável do Nordeste. Mas, segundo apurações sobre o apagão nacional ocorrido no ano passado, gargalos nas transmissões de energias renováveis foram apontados como motivo.
O investimento do MME em equipamentos do tipo mira ampliar a possibilidade de atender a demanda do eixo Sudeste/Centro-Oeste, onde estão localizados os maiores parques industriais e produção agrícola do País, ao mesmo tempo que fortalece o SIN na transmissão dos parques eólicos e fotovoltaicos.
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