Indústria do Ceará cresce acima da média do País em outubro, diz IBGE

O Estado cresceu 1,7% na passagem de setembro para outubro, ficando acima da média nacional de 0,1%

A produção industrial do Ceará cresceu 1,7% em outubro, acima da média nacional de 0,1%. Com isso, o estado ficou entre os 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme dados divulgados nesta sexta-feira, 8 de dezembro.

No País, as maiores altas ficaram com Pernambuco (12,4%) e Bahia (8,1%). Assim, no geral, o Nordeste fiou acima da média (4,2%), seguido dos outros resultados para Goiás (2,1%), Paraná (1,6%), Rio Grande do Sul (1,2%), Minas Gerais (0,7%) e São Paulo (0,6%).

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

Pará (0,1%) completou o conjunto de locais com índices positivos, mas teve resultado igual ao nacional.

Por outro lado, quedas mais intensas foram observadas no Espírito Santo (-3,1%) e Amazonas (-2,6%), em outubro.

Também figuraram negativamente Rio de Janeiro (-2%), Mato Grosso (-1%) e Santa Catarina (-0,6%). 

Média móvel trimestral

No índice de média móvel trimestral, o Brasil repetiu a estabilidade de 0,1% no trimestre encerrado em outubro de 2023 ante o resultado do mês anterior. Isso acontece após o País registrar variação nula (0%) em setembro, agosto e julho de 2023.

Para o período, o Ceará também ficou praticamente estável (0,2%). Ao todo, ficaram positivas as taxas de nove dos 15 locais estudados pelo IBGE. Destaques foram para Paraná (3%), Goiás (1,8%), Pará (1,5%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (0,8%).

Dentre os recuos ficaram Pernambuco (-2,5%), Mato Grosso (-1,1%), Espírito Santo (-1%) e Nordeste (-1%).

Outubro de 2023 x Outubro de 2022

Frente a outubro de 2022, a indústria nacional cresceu 1,2%. Foram 12 resultados positivos dos dezoito locais. Vale lembrar que foram 21 dias em outubro de 2023, com um dia útil a mais que setembro.

No período, a produção industrial cearense saltou 3,2%. Mas as lideranças ficaram com Paraná (28,9%), Espírito Santo (16,9%), Goiás (13%), Pernambuco (11,4%) e Mato Grosso (10%).

Também ficaram acima da média nacional Mato Grosso do Sul (9,1%), Pará (8%), Bahia (7,5%) e Santa Catarina (3,9%).

Nordeste (1%) e Rio Grande do Sul (0,6%) não superaram o resultado do País, mas também cresceram.

As quedas mais acentuadas ficaram por conta do Rio Grande do Norte (-14,8%), Maranhão (-7,4%) e Amazonas (-5,7%), com impacto primordial das atividades das indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, sal associado à extração e gás natural) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis e querosenes de aviação).

Outros recuos vieram de Rio de Janeiro (-1,7%), Minas Gerais (-0,5%) e São Paulo (-0,1%).

Segundo quadrimestre do ano

Já quando se analisa o segundo quadrimestre do ano com o do período setembro-outubro de 2023, 9 dos 18 locais foram bem, acompanhando o País, que passou de 0,3% para 0,9%.

No caso do Ceará, a queda foi atenuada de -10,2% para -4,6%, bem como na Bahia (de -4,2% para -1%). Nos outros locais do Brasil o resultado negativo foi revertido: Paraná (de -0,1% para 18,5%), Mato Grosso do Sul (de -3,3% para 4,2%), Pará (de 4,2% para 11,2%), Goiás (de 4,7% para 9,9%), Santa Catarina (de -1,9% para 2,3%). 

As perdas mais significativas ficaram para Rio Grande do Norte (de 29,8% para 10,9%), Amazonas (de 1,3% para -3,9%), Minas Gerais (de 2,8% para -0,2%), Mato Grosso (de 10,3% para 7,8%), Pernambuco (de 5,5% para 3,1%) e Rio de Janeiro (de 5,3% para 3,2%).

Acumulado do ano

Quando se compara o acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou variação nula (0%), com resultados negativos em 8 dos 18 locais pesquisados, com destaque para Ceará (-6,5%), Rio Grande do Sul (-4,5%) e Região Nordeste (-4,4%).

Em seguida vieram Maranhão (-4,0%), Bahia (-3,4%), Santa Catarina (-2,1%), São Paulo (-1,5%) e Mato Grosso do Sul (-0,5%).

As maiores altas foram no Rio Grande do Norte (13,6%), Espírito Santo (8,5%) e Mato Grosso (5,2%). Depois vieram Pará (4,1%), Amazonas (3,9%), Goiás (3,8%), Rio de Janeiro (3,7%), Minas Gerais (3,5%), Paraná (2,9%) e Pernambuco (1,1%).

Acumulado dos últimos 12 meses

Já no acumulado nos últimos 12 meses, a pesquisa do IBGE também mostrou variação nula (0%) no Brasil. Foram oito dos 15 locais pesquisados com taxas positivas.

Assim, Paraná (de -2,4% para 1,2%), Espírito Santo (de 1,2% para 4,3%), Pernambuco (de -5,3% para -2,8%), Bahia (de -5,9% para -4,4%), Ceará (de -8,5% para -7,0%), Goiás (de 2,5% para 3,8%) e Região Nordeste (de -7,0% para -5,9%) assinalaram os principais ganhos entre setembro e outubro de 2023.

Enquanto Rio de Janeiro (de 5,3% para 4%) e Amazonas (de 3,9% para 2,6%) apresentaram as maiores perdas.

OS GURUS ERRARAM! As previsões absurdas de 2022 que não vingaram em 2023

Mais notícias de Economia

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

industria ceara ibge outubro video

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar