Pedidos de recuperação judicial cresceram 94,3% em um ano; diz Serasa

O levantamento identificou que as micro e pequenas empresas lideraram os pedidos (88), seguidas das médias (33) e grandes companhias (15)

Dados do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian identificaram que 136 pedidos de recuperação judicial (RJ) por empresas brasileiras foram registrados em setembro de 2023, um aumento de 94,3% em comparação com o igual período do ano passado e 0,7% acima de agosto.

O levantamento mostra que as micro e pequenas empresas lideraram os pedidos (88), seguidas das médias (33) e grandes companhias (15).

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Os negócios do setor de "serviços" (37) foram os responsáveis pelo maior volume das requisições. "comércio" (35) ficou em segundo lugar e, em sequência, estavam “indústria” (28) e o setor “primário” (16).

De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os pedidos de recuperação judicial são consequência do aumento de empresas que acumularam um volume expressivo de dívidas em atraso, chegando à iminência da insolvência.

"Para as empresas que desejam evitar essa situação, é importante buscar a reestruturação financeira o mais cedo possível. Isso envolve negociações com os credores para lidar com as dívidas e a implementação de estratégias para aumentar a receita e cumprir com os compromissos financeiros”, explicou. 

Por outro lado os pedidos de falências apresentaram uma significativa redução, com 72 casos registrados em setembro em comparação aos 103 de agosto. No entanto, em uma análise anual, houve aumento de 24,1%. Ou seja, 2023 pode fechar com recorde de pedidos de RJ.

As “micro e pequenas” empresas lideraram em número de requerimentos em setembro (47), seguidas pelas “médias”, (13) e pelas grandes (12). Em relação aos setores, o segmento de "serviços" teve a maior demanda (25), seguido por "indústria" (24) e "comércio" (23). O segmento “primário” não apresentou nenhum pedido.

No Ceará, número de falências decretadas salta 80% no CE em 2023

O número de empresas cearenses que tiveram falência decretada saltou 80% em 2023. Entre janeiro e agosto, um total de 18 negócios faliram no Ceará, enquanto no igual período do ano passado foram dez. Impacto negativo da pandemia afeta empresas até hoje.

Além das falências, ainda há informações sobre recuperações judiciais. No Ceará, o número subiu de nove para dez no período analisado. Esse é um movimento observado nacionalmente. Veja abaixo o número de falências e recuperações no Estado.

Falências Decretadas

2022
Janeiro: 0
Fevereiro: 0
Março: 5
Abril: 1
Maio: 1
Junho: 3
Julho: 0
Agosto: 0
TOTAL: 10

2023
Janeiro: 0
Fevereiro: 0
Março: 7
Abril: 1
Maio: 2
Junho: 2
Julho: 3
Agosto: 3
TOTAL: 18

Recuperações Judiciais Concedidas

2022
Janeiro: 0
Fevereiro: 0
Março: 0
Abril: 2
Maio: 0
Junho: 1
Julho: 5
Agosto: 1
TOTAL: 9

2023
Janeiro: 0
Fevereiro: 1
Março: 4
Abril: 2
Maio: 0
Junho: 1
Julho: 1
Agosto: 1
TOTAL: 10

Fonte: Serasa Experian

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