Indústria opera 1,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, diz IBGE
A indústria brasileira chegou a maio operando 1,5% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas sete das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"São 18 segmentos industriais mostrando saldo negativo ante o patamar pré-pandemia", frisou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.
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Em maio de 2023, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (27,8%), impressão e reprodução de gravações (17,4%) e máquinas e equipamentos (14,2%). Também se mantinham acima do pré-pandemia derivados do petróleo (13,2%), produtos do fumo (7,7%), extrativas (3,4%) e celulose e papel (1,5%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-28,6%), artigos de vestuário e acessórios (-24,7%) e máquinas e materiais elétricos (-22,0%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 3,3% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 2,8% acima do pré-covid. Os bens duráveis estão 12,7% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 7,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020.
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