Relatório do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária será apresentado em 16 de maio

Prazo foi dado pelo relator da reforma tributária na Câmara do Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Objetivo da casa é votar a mudança no sistema no segundo semestre

Em evento sobre a reforma tributária em Brasília, os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmaram que 2023 é o melhor ano para votar a reforma sobre o consumo.

O Congresso Nacional aguarda a apresentação do projeto, mas o relatório do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária na Câmara deve ficar pronto em 16 de maio.

No evento Reforma Tributária - simples e necessária, o coordenador do GT, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), disse que a reforma não representa apenas a simplificação de impostos.

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“É muito mais revolucionário. É preciso ter coragem para fazer um novo sistema tributário para a economia brasileira. Ainda mais um sistema voltado para taxar mais os mais ricos e poupar os mais pobres”, avaliou o coordenador do GT da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados.

Reginaldo garantiu que a polarização política não será impeditivo para a aprovação das Propostas de Emenda à Constituição 45 e 110, que modificam o sistema tributário nacional.

Mesmo com a necessidade de 308 votos, por causa da necessidade de dos votos para emendar a Constituição Federal, o deputado disse que a proposta é benéfica para a população.

“Precisamos tentar convergir, não precisamos ter radicalização com essa reforma. É uma proposta que vai dar ao povo brasileiro transparência, dá ao cidadão a certeza ser o grande contribuinte e o direito de cobrança aos direitos e serviços pertencentes a eles”, aponta.

Quem também compareceu ao evento foi o relator da reforma, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Ele concordou com o colega, ao dizer que 2023 é o momento mais propício politicamente para votar a reforma tributária e criticou o atual sistema.

“É o pior do planeta, não tenho dúvida nenhuma em afirmar isso. Não é possível que esteja o mundo inteiro no caminho errado e nós no certo”, analisou Ribeiro

Aguinaldo se comprometeu a entregar um texto que seja para todos e pregou empatia ao dizer que é preciso, primeiro, pensar nas pessoas do que nos números.

“Para construirmos uma reforma efetiva, precisamos olhar com a perspectiva de todos que defendem seus assuntos. Entendo a preocupação dos estados, que perderam a base da arrecadação, mas a mudança vai beneficiar todos”, concluiu.

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