Ceará fecha 2022 com alta nas importações mas queda nas exportações; entenda
Fortaleza é o município que mais importou e São Gonçalo do Amarante o que mais exportou no ano passado
O encerramento de 2022 no Ceará culminou com alta de 26,8% nas importações e queda de 14,6% nas exportações na comparação com janeiro a dezembro do ano anterior.
O principal fator da retração nas vendas para o Exterior é explicado pela queda de aproximadamente 22% das comercializações de São Gonçalo do Amarante.
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Isso porque o município concentra o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, com uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e especificamente a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), cujas vendas representam mais da metade de tudo o que é negociado externamente pelo Ceará.
Em suma, o ano passado registrou US$ 2,3 bilhões em exportações, recuo de 14,6% ante 2021 (US$ 2,7 bilhões).
Os dados são do Ceará em Comex, produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), divulgado nesta quinta-feira, 12 de janeiro.
Diante dos resultados, o Estado caiu três posições no ranking de exportação, saindo de 14º para o 17º do País.
Na sequência de São Gonçalo do Amarante, negociaram mais com outros países as cidades de Fortaleza, Maracanaú, Sobral e Icapuí.
Na análise dos produtos, ferro e aço, calçados e combustíveis lideram exportação. Já os parceirs comerciais de destaque foram Estados Unidos, México, Espanha, Itália e Argentina, com maior utilização do modal marítimo.
Importações no Ceará
Por outro lado, nas compras feitas de outros países, o Ceará passou de US$ 3,8 bilhões em 2021, para US$ 4,9 bilhões.
Com isso, o Ceará foi o 14º estado do País que mais importou, mantendo a colocação de 2021.
Dos municípios, Fortaleza lidera com 36% do total adquirido pelo Estado do Exterior. Em seguida, São Gonçalo do Amarante, Maracanaú, Caucaia e Aquiraz.
Já dos produtos, permanecem os combustíveis, químicos orgânicos e as máquinas. Nas parcerias comerciais, estão à frente Estados Unidos, China, Argentina, Emirados Árabes Unidos e Índia.
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