Sema e setor produtivo do aço assinam termo para implantação de logística reversa no Ceará

O encontro ocorreu na sede da Fiec, em Fortaleza

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), em parceria com a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), realizou a assinatura do Termo de Compromisso para implantação do sistema Logística Reversa de Embalagens de Aço no Ceará.

O encontro ocorreu nesta terça-feira, 9, na sede da Fiec, e contou com a adesão da Associação Brasileira de Embalagens de Aço (Abeaço), Associação Prolata, a Associação Brasileira de Fabricantes de Tintas (Abrafati) e a Superintendência Estadual de Meio Ambiente (Semace).

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Na solenidade, o titular da Pasta, Artur Bruno, ressaltou a importância de tratar melhor os resíduos sólidos no Estado, com iniciativas que fazem a "roda da sustentabilidade girar".

"Fico muito feliz de estarmos assinando esse Termo de Compromisso. Isso vai servir para estimular outros setores a fazerem a mesma coisa", comemorou o secretário. Em 2016, foi aprovada a Lei Estadual de Resíduos Sólidos e, no mesmo ano, o então governador Camilo Santana (PT) apresentou o Plano Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos. Artur ressaltou que a primeira iniciativa com a logística reversa foi com o inPEV, para embalagens de agrotóxicos.

A logística reversa representa uma dessas ações sustentáveis. Neste modelo, a empresa responsável pela produção de um produto, também se responsabiliza pela coleta dos resíduos do material produzido.

Para a diretora executiva da Prolata, Thaís Fagury, o melhor tratamento de produtos passa também pela capacitação de pessoas que gerem esses materiais. Segundo ela, a meta da entidade no Ceará será faseada, onde a primeira vai durar 24 meses. "Temos como meta 28% de revalorização de todas as latas aqui no Ceará. Envolvendo principalmente a região de Fortaleza, além do Cariri e Sobral", afirmou.

E o tema se torna ainda mais relevante devido a facilidade com que esses materiais são encontrados diariamente, pois estão representadas por latas atum, sardinha, ervilha, milho, leite condensado, achocolatado e leite em pó, produtos encontrados facilmente na mesa do cearense. Elas também estão presentes nas latas de tintas. E como o Brasil é o quinto maior produtor de tintas do Mundo, o volume de confecção desses materiais é grande.

"É uma iniciativa extremamente importante. Temos um compromisso não só por força da lei, mas o compromisso enquanto pessoa, cidadão, executivo; enquanto indústria. São iniciativas como essas que nos coloca (setor da indústria) em uma posição privilegiada em questões ambientais", ressaltou o presidente da Abrafati, Luiz Cornacchioni.

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