Preço dos imóveis em Fortaleza tem alta acumulada de 10,13% em doze meses

IGMI-R| Ainda assim, indicador está abaixo da média nacional de 16,42% e da inflação do período

O Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), medido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), registrou crescimento de 0,88% no mês de junho em Fortaleza. No acumulado em 12 meses, a alta é de 10,13%.

É a terceira menor alta do País, dentre as dez capitais abrangidas pela pesquisa. Acima apenas dos resultados observados em Recife (7,04%) e em Belo Horizonte (9,63%). 

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As três cidades também têm em comum a tendência de aceleração. Em maio, por exemplo, os indicadores no acumulado em 12 meses eram de 9,69% (Fortaleza), de 6,95% (Recife) e de 9,43% (Belo Horizonte) em maio.

Alta nos preços dos imóveis em Fortaleza está abaixo da inflação

Ainda assim, são percentuais bem abaixo da média nacional, de 16,42%, e abaixo da variação da inflação acumulada em doze meses, que foi de 11,89%, em junho, segundo o IBGE.

O IGMI-R é medido com base no valor dos imóveis que constam nos laudos de financiamentos imobiliários.

De acordo com o levantamento, no Brasil, o que se observa é que, apesar da variação do IGMI-R/ABECIP em junho (1,29%) superar a do mês de maio (0,94%), o resultado acumulado em doze meses manteve a trajetória de desaceleração iniciada em março deste ano, passando de 16,81% em maio para 16,42% em junho.

Os imóveis no Rio de Janeiro são os que mais subiram de preço. Alta de 19,39% em doze meses. Em seguida, aparecem São Paulo (17,11%) e Goiânia (17,08%).

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Na variação mensal, o indicador de Fortaleza ficou acima do registrado no mês imediatamente anterior (0,83%), mas ainda é um ponto fora da curva no cenário nacional, onde os preços dos imóveis subiram, em média, 1,29%.

Ainda segundo a pesquisa, São Paulo se destaca com o maior resultado no primeiro semestre de 2020, de 10,54%, porém com desaceleração nos dois anos posteriores, chegando a 6,61% neste ano.

Nesta base de comparação, a trajetória do IGMI-R em Fortaleza teve comportamento diverso. No primeiro semestre deste ano, o indicador ficou em 3,76%. São 2,1 pontos percentuais acima do resultado de igual período do ano passado (1,75%), mas aquém dos dados consolidados dos primeiros seis meses de 2020 (4,60%).

Tendências para o segundo semestre

Para a Abecip, apesar dos resultados positivos de indicadores relacionados ao nível de atividades da economia brasileira no primeiro semestre, os desafios impostos pelo quadro inflacionário e seus efeitos sobre a massa salarial real ainda estão presentes nos próximos meses.

Segundo a entidade, a percepção dos empresários do setor de edificações residenciais captada pela divulgação mais recente dos resultados da Sondagem da Construção Civil do IBRE/FGV mostra queda nos quesitos Demanda Prevista e Tendência dos Negócios para os próximos seis meses.

“Nesse contexto, em que pese a perspectiva de desaceleração nos índices de preços até o final de 2022, a desaceleração dos resultados nominais dos preços dos imóveis residenciais no Brasil deve fazer com que seus valores não tenham variações significativas em termos reais no período”.

 

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