Eleições da Fecomércio Ceará são remarcadas para o dia 25 de abril

O pleito que estava previsto para essa terça-feira, dia 5, foi suspenso por decisão liminar no último dia 3

As eleições para escolha da nova diretoria da Fecomércio Ceará foram remarcadas para o dia 25 de abril. O processo eleitoral que estava previsto para ser realizado nesta terça-feira, dia 5, foi suspenso por decisão judicial no último dia 3.

 

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Na liminar concedida pelo desembargador federal do trabalho, José Antônio Parente, foi estabelecido que o pleito poderia ocorrer entre os dias 24 e 29 de abril deste ano. Decisão ocorreu após requerimento judicial feito por Maurício Cavalcante Filizola, atual vice-presidente da Fecomércio no Ceará e candidato a eleição para presidência da entidade pela chapa "Renovação e Libertação" em oposição ao atual presidente, Luiz Gastão Bittencourt, que busca a reeleição com a chapa "União e Gestão" e havia sido o responsável pelo agendamento da data do pleito.

Em reunião realizada nesta terça-feira, na sede da Fecomércio, em Fortaleza, foi acordado
que o dia 25 de abril, "por ser uma segunda-feira, seria o primeiro dia útil possível para a realização do pleito”. A informação consta na ata assinada pelo presidente da Comissão Eleitoral, Tomás de Antonio Albuquerque de Paula Pessoa Filho.

No documento, consta ainda que seria alterada a data da reunião da comissão para receber eventuais recursos e contrarrazões para o dia 27 de abril, às 14h, na sede da Fecomércio, Rua Pereira Filgueiras, 1070, 2 andar.



Ainda segundo a ata da reunião, assinada por representantes das duas chapas que concorrem ao pleito e mediada por representantes do Tribunal, o presidente da comissão eleitoral teria esclarecido na reunião que “para a votação, a previsão é de apenas um fiscal e que o estatuto prevê dois fiscais por chapa, mas que eles acompanharão os atos relacionados às eleições. No que acordaram os membros da comissão de que um desses fiscais seria indicado como Fiscal de Votação e o outro Fiscal da Eleição e que ambos teriam acesso ao andar L, mas apenas o Fiscal de Votação teria acesso à sala de reuniões da diretoria, o local de votação”.

As eleições da Fecomércio para substituição da gestão que encerra o mandato no dia 29 de maio de 2022 sendo alvo de embates jurídicos e polêmicas no meio empresarial. Esta é a primeira vez, na história da entidade, em que as eleições para presidência da federação ocorrerão com disputa de chapa, com mais de um candidato em busca da liderança do instituição.

20 sindicatos realizam ato em apoio à atual gestão

Nesta terça-feira, 5, dia em que estava prevista inicialmente a eleição, presidentes de 20 sindicatos com direito a voto nas eleições da Fecomércio Ceará  estiveram na sede da entidade para manifestar apoio  a Luiz Gastão Bittencourt, que encabeça a chapa “União e Gestão - a Fecomércio que nos representa”.

Destacaram ainda, por meio de uma nota, indignação com o adiamento do pleito. "Todos os presentes demonstravam indignação com o adiamento do pleito, entendendo não haver nenhuma irregularidade no processo eleitoral, já inclusive tendo havido anteriormente eleição da Fecomércio no Estado do Mato Grosso".

A nota é assinada por: Fabiano Barreira da Ponte (Presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Ceará); Francisco das Chagas Ximenes Sobrinho (Presidente em Exercício do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Estado do Ceará); José Cid Sousa Alves do Nascimento (Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismo, Ferragens e Tintas de Fortaleza - Sindimac); Paulo Henrique Costa Silva (Presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Carnes Frescas e Congelados de Fortaleza); Atualpa Rodrigues Parente Filho (Presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Sobral); Giovan de Oliveira (Presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Iguatu); Francisco Everton da Silva (Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas de Fortaleza - Sindicarnes); Benoni Vieira da Silva (Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Cascavel);  Manoel Luciano Fonteles (Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Caucaia); Francisco Alberto Alves Pereira (Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Caucaia);  João de Sousa Frota Neto (Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Livros do Estado do Ceará - Sindilivros); Paulo Bezerra de Sousa (Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Maranguape); Antônio Wilson Gonçalves de Oliveira (Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Pacajus); José Cid Sousa Alves do Nascimento (Presidente do Sindicato Presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza - Sindilojas Fortaleza); José Eliardo Martins (Presidente do Sindicato dos Centros de Formação dos Condutores de Veículos do Estado do Ceará); José Ernesto Parente Alencar (Presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Crato - Sindilojas Crato);  Jadson Henrique Rodrigues da Silva (Presidente do Sindicato dos Lojistas de Juazeiro do Norte - Sindilojas Juazeiro do Norte); Francisco Bento de Sousa (Presidente do Sindicato Regional dos Empregadores Lojistas de Iguatu - Sindilojas Iguatu);  José Everton Fernandes (Presidente do Sindicato dos Revendedores de Veículos Automotores do Estado do Ceará - Sindivel); Manuel Novais Neto (Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará - Sindipostos).

 

Chapa de oposição espera tranquilidade no pleito


Procurado por O POVO, o advogado da chapa de oposição "Renovação e Libertação", Fábio Timbó, reafirmou nesta terça-feira apoio à decisão judicial que resultou na criação de uma nova comissão eleitoral, mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho, e que resultou no novo calendário do pleito.

Ele explica que uma parte dos sindicatos se insurgiu contra a data inicialmente prevista para o pleito, dentre outros pontos, porque isso representaria “uma antecipação”, já que tradicionalmente as eleições da federação são realizadas no fim de abril. O que colocaria em risco o sincronismo com as eleições que também são realizadas pelos sindicatos locais e pela Confederação. Além disso, alega que havia problemas na comissão eleitoral anterior conduzida pelo próprio candidato à reeleição.

“Houve acordo no Cejusc (Centro de Conciliações do TRT 7) para que fosse criada a comissão eleitoral com participação de representantes das duas chapas e mediada pelo tribunal. E hoje na reunião foi acatado, por unanimidade, a data do dia 25. Acredito que desta forma a Justiça atendeu ao pleito de forma democrática, equilibrando as coisas e esperamos que no dia 25 a votação possa transcorrer com tranquilidade, urbanidade para que, de forma democrática, seja sufragada a chapa que obtiver mais votos.”

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