Inflação acelera na Grande Fortaleza: roupas, eletrodomésticos e gastos com saúde encareceram

Das 12 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas, todas registraram inflação, mas apenas três apresentaram índices maiores ante dezembro do ano passado

A prévia da inflação mostra que o percentual acelerou de dezembro de 2021 na passagem para este primeiro mês do ano na Grande Fortaleza. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) passou de 0,47% para 0,63%, conforme mostra o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 26.

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Das 12 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas, todas registraram inflação, mas apenas três apresentaram índices maiores ante dezembro do ano passado, o que foi o caso de Fortaleza.

Os maiores índices inflacionários de janeiro no País, medidos pela prévia, ficaram, em ordem decrescente, com: Salvador (1,08%), Belém (0,82%), Recife (0,72%), Belo Horizonte (0,72%) e Fortaleza (0,63%).

No acumulados de 12 meses (janeiro de 2021 a janeiro de 2022), o IPCA-15 registrado foi de 10,67% na Capital e Região Metropolitana. É o quarto maior índice dentre os 12 locais monitorados. Acima ficaram Curitiba (12,8%), Salvador (11,45%) e Porto Alegre (10,71%).

Neste mês, o que puxou a alta para os cearenses foi o grupo vestuário, puxado por roupa masculina e feminina; seguido do grupo artigos de residência, em que pesaram os itens eletrodomésticos e equipamentos, mobiliário e cama mesa e banho; e do grupo saúde e cuidados pessoais, com maiores elevações de preços em higiene pessoal, serviços médicos e dentários e serviços laboratoriais e hospitalares.

Já nos 12 meses, o impacto principal não surpreendeu e ficou mesmo por conta do grupo transportes em Fortaleza, puxado pela alta de 43,20% dos combustíveis. Em seguida, a elevação maior de preços foi go grupo vestuário. Em terceiro, habitação pesou, com influência principalmente dos itens combustíveis domésticos e energia elétrica.

Metodologia

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de dezembro de 2021 a 13 de janeiro de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de novembro a 13 de dezembro de 2021 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

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