Sete produtos ficam mais caros e cesta básica de Fortaleza chega a R$ 580,36

Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que o gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.741,08 em novembro.

Sete produtos dos 12 que compõem a cesta básica de Fortaleza ficaram mais caros em novembro de 2021 e pressionaram inflação de 2,91% no conjunto das compras básicas, que alcançaram R$ 580,36. Ante o salário mínimo vigente no País de R$ 1.100, o correspondente a 220 horas de trabalho por mês, o trabalhador teve desprender 116 horas e quatro minutos da jornada para pagar pela cesta. 

Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e apontam que o gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.741,08 em novembro.

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Dentre os 12 produtos essenciais, as principais altas vieram de tomate (23,13%), café (9,20%) e óleo (4,16%). Por outro lado, reduziram de preço a banana (-3,94%), o arroz (-1,27%) e o feijão (-1,22%).

De acordo com o levantamento, no semestre, a cesta básica de Fortaleza inflacionou 9,05%, enquanto que no ano foi de 7,61%. Isto significa que a alimentação básica em novembro de 2021 (R$ 580,36) está mais cara do que em maio de 2021 (R$ 532,21) e ante novembro de 2020 (R$ 539,33).

 No semestre, as baixas de prelos vieram do arroz (-7,41%), feijão (-5,29%), farinha (-4,10%) e carne (-3,02%). Os vilões foram tomate (81,32%), café (46,09%) e açúcar (18,24%).

E nos últimos doze meses, até novembro de 2021, os únicos itens que baratearam foram o arroz (-10,61%) e a banana (-2,01%). As maiores altas ficaram por conta do café (64,73%), açúcar (32,76%) e tomate (16,86%).

O peso da cesta básicas nas diferentes cidades

Já na análise do Brasil, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em nove cidades. As maiores altas foram registradas nas cidades do Norte e do Nordeste: Recife (8,13%), Salvador (3,76%), João Pessoa (3,62%), Natal (3,25%), Fortaleza (2,91%), Belém (2,27%) e Aracaju (1,96%).

Florianópolis (1,40%) e Goiânia (1,33%) também apresentaram elevação no custo médio. As reduções mais importantes ocorreram em Brasília (-1,88%), Campo Grande (-1,26%) e no Rio de Janeiro (-1,22%).

A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 710,53), seguida pelas de São Paulo (R$ 692,27), Porto Alegre (R$ 685,32), Vitória (R$ 668,17) e Rio de Janeiro (R$ 665,60).

Entre as capitais do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta tem algumas diferenças em relação às demais cidades, Aracaju (R$ 473,26), Salvador (R$ 505,94) e João Pessoa (R$ 508,91) registraram os menores custos.

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