Produção industrial no Ceará tem maior queda do País em setembro

Na passagem de agosto para setembro, a produção industrial cearense recuou 4,4%, segundo o IBGE. Bem acima da queda do Brasil (-0,4%)

A produção industrial do Ceará fechou o mês de setembro com queda de 4,4%. Os dados divulgados nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o recuo foi o mais acentuado do País e bem acima da média brasileira (-0,4%). No acumulado do ano, no entanto, o cenário ainda é de alta de 11,9%.

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, no comparativo com setembro de 2020, a queda da produção industrial cearense chega a 12,3%.  Em 12 meses, a indústria cearense teve desempenho positivo de 11,1%.

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Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para a indústria cearense mostrou queda de 1,2% no trimestre encerrado em setembro de 2021 frente ao nível do mês anterior. 

Em bases trimestrais, o setor industrial local, recuou 7,2% no terceiro trimestre de 2021, enquanto havia registrado avanço de 62,4% no segundo trimestre deste ano.

Sobe e desce da indústria do Ceará

No comparativo com setembro de 2020, as atividades industriais cearenses com maior crescimento foram a metalurgia (20,2%), fabricação de produtos têxteis (3,2%) e a fabricação de bebidas (2,4%).

Na mesma base de comparação, as maiores quedas foram registradas na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-38,7%), fabricação de outros produtos químicos (-25,6%), preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-23,8%), e fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-15,6%).

 

Ao longo de 2021, dentre os segmentos industriais que estão retomando com mais força, está o da fabricação de produtos têxteis (64,7%). Mas também se destacam a confecção de artigos do vestuário e acessórios (44,9%) e a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (28%). A indústria da transformação registrou alta de 11,3%.

Na outra ponta, os segmentos com maior dificuldade de recuperação no acumulado do ano estão a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-14,5%) e a de produtos alimentícios (-11,5%).

Produção Industrial nas regiões

Das 15 unidades federativas abrangidas pela Pesquisa Mensal da Indústria (PMI), em nove houve queda na produção. Em São Paulo, maior parque industrial do País, o recuo foi de 1%.

Depois do Ceará, aparecem: Amazonas (-4,0%), Goiás (-2,3%), Mato Grosso (-2,2%), Pará (-0,6%), Santa Catarina (-0,5%), Paraná (-0,4%) e Minas Gerais (-0,2%).

Por outro lado, houve crescimento em Pernambuco (3,9%), Bahia (3,7%), Região Nordeste (3,5%), Rio de Janeiro (0,9%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Espírito Santo (0,2%).

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