IIF vê inflação nos EUA com sinais de maior persistência

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) afirma em relatório que o quadro nos Estados Unidos se destaca, no ambiente de problemas na cadeia de produção. Formado pelos 500 maiores bancos do mundo e com sede em Washington, o IIF diz que a situação no país é puxada pela forte demanda e considera que o cenário não deve ser visto como transitório.

Para o instituto, há sinais de superaquecimento na economia norte-americana, com impacto direto na inflação.

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Segundo o IIF, os atrasos nas entregas nos EUA rivalizam com o que foi visto no Japão em 2011, após o acidente nuclear de Fukushima.

O instituto nota que o quadro destoa na economia americana desde o início de 2021, com atrasos em entregas.

O país continua a se destacar tanto nos atrasos em entregas quanto em remarcações de preços, diz o IIF.

Para o instituto, o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA deve ficar em 2,8% no quarto trimestre de 2022, na comparação anual.

O resultado é bem superior aos 2,3% previstos em setembro pelo Fed, compara o IIF. "Em resumo, problemas na oferta têm um forte componente de demanda e sinalizam para inflação mais persistente, leia-se, menos transitória", acredita.

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