Setor de serviços do Ceará cresce 8% no ano, mas recua em 12 meses

Resultados positivos ainda foram observados na passagem dos meses de junho para junho, com alta de 1%, ficando entre as 16 unidades da federação que cresceram, e também na comparação com igual período do ano passado (22,9%)

O setor de serviços do Ceará cresceu 8% neste ano, considerando de janeiro a julho, conforme dados da Pesquisa Mensal de Serviços, com ajuste sazonal, divulgada nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Resultados positivos ainda foram observados na passagem dos meses de junho para julho, com alta de 1%, ficando entre as 16 unidades da federação que cresceram e na sexta taxa positiva seguida, e também na comparação com igual período do ano passado (22,9%), quarta taxa positiva consecutiva e segunda maior da série histórica, superada apenas por maio de 2021 (25,5%).

No comparativo com julho de 2020, o resultado do setor foi puxado por quatro das cinco atividades, em especial, pelos serviços prestados às famílias (92,7%). A segunda maior alta veio do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (48,5%). Também tiveram alta os outros serviços (30,0%) e os serviços de informação e comunicação (5,1%).

Nesta comparação, Ceará foi o oitavo que mais cresceu dentre as 27 unidades pesquisadas. O maior salto foi Alagoas, com 40,7%.

Porém, o volume de serviços prestados no Estado ainda apresenta variação 1,3% negativa considerando os últimos 12 meses (julho de 2020 a julho de 2021). Porém, mantém trajetória ascendente comparando com a queda de 5,2% em junho no acumulado de 12 meses e iniciada desde março deste ano.

Em relação à receita nominal de serviços no Ceará, houve estabilidade de 0,3% na passagem de junho para julho. Ante igual período do ano passado a alta foi de 26%, enquanto no ano registrou 9,7% e também apresentou resultado estável nos últimos 12 meses encerrados em julho (0,2%).

Brasil

O volume de serviços prestados no Brasil subiu 1,1% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado do indicador de junho ante maio foi revisto de uma alta de 1,7% para 1,8%.

O resultado de julho veio igual à mediana das estimativas dos analistas, que previam uma alta de 0,5% a 2,5%.

Na comparação com julho do ano anterior, houve elevação de 17,8% em julho de 2021, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 16,1% a 20,2%, com mediana positiva de 18,0%.

A taxa acumulada no ano de 2021 foi de elevação de 10,7%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 2,9%.

A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 1,5% em julho ante junho. Na comparação com julho de 2020, houve avanço de 21,5% na receita nominal. (Com Agência Estado)

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